Preços maiores nos EUA levam Marfrig ao azul no 1º trimestre
SÃO PAULO (Reuters) - A companhia de alimentos Marfrig passou do prejuízo para o lucro no primeiro trimestre, apoiada sobretudo em melhores preços nas operações da América do Norte, embora o volume global de produção tenha caído.
Segunda maior produtora de carne bovina do mundo, a Marfrig anunciou nesta quarta-feira que teve lucro líquido continuado de 4 milhões de reais no período, ante prejuízo de 247 milhões de reais um ano antes.
No conjunto, a receita líquida consolidada somou 10,1 bilhões de reais de janeiro a março, montante 7,6% superior ano a ano, embora o volume de abate de bovinos tenha caído 0,9% na mesma comparação.
No relatório, a companhia atribuiu o resultado ao aumento de receitas da operação América do Norte e à depreciação do real em relação ao dólar, "que compensou a menor receita líquida na operação América do Sul".
O resultado operacional da empresa medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ajustado da operação continuada foi de 571 milhões de reais, mais que o triplo dos 182 milhões de reais de igual etapa de 2018. A margem Ebitda ajustada subiu 0,4 ponto, para 5,7%.
Em termos totais, o Ebitda da empresa no período de 649 milhões de reais, alta de 322%.
O resultado financeiro, negativo em 380 milhões de reais, ainda foi melhor do que no trimestre imediatamente anterior, também deficitário, mais em 607 milhões de reais.
O resultado foi divulgado no modelo proforma, considerando os resultados da operação da Nacional Benef., comprada em junho de 2018 e da Quickfood, em janeiro passado.
A Marfrig fechou março com índice de alavancagem medido pela relação entre dívida liquida e Ebitda de 2,76 vezes em reais, um aumento de 0,38 vez na medição sequencial.
Marfrig prevê receita líquida de até R$ 49 bi em 2019
SÃO PAULO (Reuters) - A companhia de alimentos Marfrig, uma das maiores produtoras de carne bovina do mundo, anunciou nesta quarta-feira que deverá ter receita líquida consolidada de 47 bilhões a 49 bilhões de reais em 2019.
No fato relevante, a companhia previu ainda que alcançará uma margem Ebitda 8,7% a 9,5% neste ano, e que seu fluxo de caixa livre (antes dos dividendos) ficará no faixa de 1 bilhão a 1,5 bilhão de reais no período.