Abrafrigo contesta rejeição chinesa a 14 frigoríficos brasileiros
O anúncio pelo governo chinês através da CNCA – Administração de Certificação e Acreditação da
China, de que um total 36 frigoríficos brasileiros tiveram seus pedidos de autorização de
exportação para aquele país negados, entre os quais 14 plantas de abate de bovinos, foi
contestado pela Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO) para quem “não há
irregularidades nestas empresas já que foram feitas correções pela maioria delas nos pedidos
apresentados ao governo chinês ainda em 2016”.
“O que ocorreu como os frigoríficos de bovinos rejeitados foi que muitos deles apresentaram
documentação pedindo habilitação também para a exportação de miúdos de bovinos e carne com
osso, produtos que não constam do protocolo bilateral assinando entre o Brasil e a China.
Isso foi constatado ainda no ano passado e a documentação foi corrigida pela maioria das empresas.
Imaginamos que os chineses fizeram sua avaliação com base apenas na primeira listagem, sem as
correções”, disse o Presidente Executivo da Abrafrigo, Péricles Salazar.
Segundo ele, a entidade irá encaminhar ao Ministério da Agricultura (MAPA) um pedido para que examine esta situação já que
“não há motivos para o veto se a análise for realizada com base na segunda listagem enviada pelo
Brasil ao governo chinês”.
Segundo informou o Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, o governo
chinês anunciou também que outras 22 plantas de frigoríficos brasileiros serão autorizadas a
vender seus produtos para o mercado chinês, sendo 11 delas de carne bovina, elevando para 76 as
unidades autorizadas a exportar para aquele país.