Esquema de corrupção da JBS começou com notas frias na compra de gado em MS
O esquema de corrupção envolvendo controladores da JBS começou em Mato Grosso do Sul, quando eram emitidas notas fiscais frias simulando a compra de gado para justificar a saída de dinheiro do caixa da empresa direcionado ao pagamento de propinas a políticos, segundo informações da delação premiada de Joesley e Wesley Batista reveladas pelo Jornal Nacional no sábado (23).
O gado era vendido e pago mas não chegava a ser entregue ao comprador. O esquema durou pelo menos 13 anos, segundo Wesley Batista. Ele disse durante delação premiada que o dinheiro era usado para pagar propinas a secretários e ao governador de MS, Reinaldo Azambuja (PSDB), em troca de descontos em impostos.
Wesley disse ainda que o frigorífico Buriti, de Aquidauana, foi usado pelo governador para lavar dinheiro de propina. O estabelecimento vendeu 1,6 mil toneladas de carne da JBS, mas o carregamento nunca foi entregue, segundo dados da Superintendência Federal de Agricultura no estado.
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