Carnes: Boi ainda com valores abaixo da referência; frango busca recuperação
Boi Gordo, por Scot Consultoria: Tentativas de compra abaixo da referência ainda são comuns
Isabella Camargo
zootecnista
Scot Consultoria
Apesar de alguns ajustes positivos, o cenário predominante ainda é de pressão de baixa para o mercado do boi gordo.
O final da safra, que normalmente acontece entre maio e junho, ”atrasou” devido o bom volume de chuvas e a boa situação das pastagens, o que permitiu que o pecuarista conseguisse segurar por mais tempo a boiada na fazenda.
Assim, o que se observa agora é o cenário de maior oferta de animais terminados, consequência da diminuição da capacidade de suporte das pastagens.
Em São Paulo, a referência para o macho terminado está em R$ 125,50/@, à vista, livre de Funrural. Apesar da estabilidade frente ao último fechamento, a referência está 15,8% menor quando comparada ao início do ano.
No estado, as escalas de abate giram em torno de seis dias.
No mercado atacadista de carne com osso, o boi casado de animais castrados está cotado em R$ 8,34/kg, estabilidade frente ao último fechamento.
Suíno Vivo: segundo semestre deve ser promissor para o setor
Por Izadora Pimenta, no Notícias Agrícolas
O preço do suíno vivo permanece sem variação nas principais praças do país nesta quarta-feira (12). O maior preço é anotado em São Paulo, a R$3,68/kg.
No Indicador do Suíno Vívo do Cepea/Esalq, Rio Grande do Sul teve variação positiva de 1,29%, a R$3,15/kg. Para Santa Catarina, variação positiva de 1,28%, a R$3,16/kg. As demais praças permaneceram sem variação.
O site Suinocultura Industrial aponta que o segundo semestre deve ser promissor para o setor. Em levantamento feito pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o mercado está movimentado, com frigoríficos à procura de animais para o abate.
Entretanto, o preço do animal pode sofrer elevação em função do preço do milho, em principal, que começa a se elevar com notícias de um clima desfavorável para a produção dos Estados Unidos.
O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, disse, durante participação no Codex Alimentarius, em Genebra, na Suíça, que a venda de carnes bovina, suína e de aves brasileira deve crescer 3% neste ano.
Ele deu um destaque para a modernização dos procedimentos relacionados à produção de proteína animal no Brasil e também para a modernização do próprio setor.
Frango vivo: MG tem alta nos preços e chega a R$2,50/kg, como SP
Por Izadora Pimenta, no Notícias Agrícolas
O AviSite destacou, nesta quarta-feira (12), que os preços do frango vivo paulista e mineiro "caminham juntos". Isso se deve a uma valorização de R$0,10/kg na praça de Minas Gerais, que elevou os preços a R$2,50/kg.
Com isso, o frango vivo mineiro tem uma valorização de 13,6% em relação ao seu valor há um mês. Em São Paulo, a cotação segue mantida, após completar 100 dias de estabilidade em 8 de julho.
No índice da Scot Consultoria, o frango no atacado teve uma queda de -1,43%, a R$3,43/kg.
O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, disse, durante participação no Codex Alimentarius, em Genebra, na Suíça, que a venda de carnes bovina, suína e de aves brasileira deve crescer 3% neste ano.
Ele deu um destaque para a modernização dos procedimentos relacionados à produção de proteína animal no Brasil e também para a modernização do próprio setor.