Carnes: Procura por animais é pequenas e preços ao produtor caem
Mercado do boi gordo com poucos negócios
Por Scot Consultoria
Baixa movimentação e poucas negociações na abertura do mercado do boi gordo desta segunda-feira.
Muitas empresas ainda não definiram as estratégias de preço para a semana e aguardam fora das compras.
Apesar de ainda existir pressão de baixa no mercado, ela já é menos agressiva do que a obervada na última quinzena de maio.
Nas praças onde a pressão é maior, há dificuldade na aquisição de animais, porém sem apetite das indústrias para intensificar as compras, esta dificuldade ainda não gera alterações nas referências.
No mercado atacadista de carne com osso, apesar do início de mês, não houve mudanças nos preços.
O boi casado de animais castrados está cotado em R$ 9,07/kg desde o dia 16/5.
Diante disso as margens das indústrias seguem historicamente altas.
Suíno vivo: Cotação recua R$ 0,16 em São Paulo
Por Larissa Albuquerque
Pela terceira semana consecutiva os preços do suíno vivo estão registrando baixa. Nesta segunda-feira (05), foi à vez de São Paulo.
A bolsa de comercialização de suínos "Mezo Wolters" definiu novas referências para o mercado paulista. Em relação ao maior preço praticado a queda foi de R$ 0,16/kg. Assim, os preços estão variando entre 73,00 a R$ 75,00/@, respectivamente R$ 3,89 a R$ 4,00/kg vivo, condições bolsa.
Embora seja começo de mês, onde há maior apelo ao consumo de carnes pelo pagamento da massa salarial, os negócios estão lentos.
O desempenho abaixo do esperado nas vendas externas e internas tem motivado os frigoríficos a evitarem a formação dos estoques.
Mas, segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), embora os preços do animal vivo venham caindo nos últimos dias, o valor médio de venda ainda é recorde nominal para o mês de maio.
Frango vivo: Volume de negócios é fraco, mas preços se mantém estáveis
Por Larissa Albuquerque
A semana começa estável nos preços do frango vivo em todo país. Após queda generalizada nos últimos dias, as cotações conseguiram se segurar neste início de semana, mesmo diante de um ambiente frágil para negociações.
Na semana passada, o levantamento de preços realizado pelo Notícias Agrícolas, ao menos quatro praças recuaram. A maior queda ocorreu em Minas Gerais, que perdeu 12% de seu valor, sendo cotado a R$ 2,20/kg. Seguido do Paraná, onde a queda foi de 8,89% deixando o quilo do animal vivo precificado em R$ 2,05/kg.
Um dos fatores que prejudicou o setor foi a queda nos preços da carne bovina, o que aumentou a competitividade em relação à carne de frango.
Além disso, a crise política trouxe preocupações ao setor por trazer de volta a volatilidade cambial, ainda que o real desvalorizado traga um maior espaço para as commodities agrícolas no cenário internacional. “Há de ser considerada também a questão da JBS, que vive uma situação complexa nesse momento, o que deixa as projeções para o futuro bastante imprevisíveis”, explica o analista, Fernando Iglesias, da Safras & Mercado.