Preço ao produtor está em queda, enquanto margem das indústrias só aumenta

Publicado em 26/05/2017 07:52

Boi gordo: Margem da indústria dispara e está em 35,0%

Por Scot Consultoria

Embora ainda pressionado e “digerindo” os acontecimentos recentes, o mercado não sofre mais mesma a pressão de baixa dos primeiros dias desta semana. Há inclusive praças onde os compradoes fazem negócios por R$ 1,00/@ acima e outras onde as grandes indústrias, que gralmente trabalham com escalas mais confortáveis, é que sustentam o mercado.

É claro que as programações de abate irão terminar estes cinco dias úteis mais dilatadas, mas o impacto dessa compra facilitada esta semana, muito em função da resistência dos pecuaristas em entregar para o frigorífico JBS mediante pagamentos a prazo, já foi mais intenso.

O que melhorou, e muito em função disso, foram as margens das indústrias.

A diferença entre a receita da indústria que faz a desossa e os preços pago pela arroba do boi gordo está em um dos maiores patamares já registrados, 35,0%. A média histórica fica próxima de 22,0%.

Mas o pecuarista não pode tirar o olho do mercado. Certamente ainda nem tudo está precificado. 

Suíno vivo: Preço sobe no atacado, mas alta não chega ao produtor

Por Larissa Albuquerque

Os preços da carne suína estão em alta no atacado. As temperaturas mais amenas elevaram a procura pela proteína, e alguns cortes chegaram à valorização 30% no mês.

Mas, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), "essa intensidade, porém, não tem sido observada para os preços da carcaça e do animal vivo."

No Paraná, a bolsa de suínos recuou R$ 0,22 deixando a referência em R$ 3,78/kg. Em São Paulo, os preços ficaram estáveis nesta semana, entre R$ 79,00 a R$ 80,00/@, condições bolsa.

Frango vivo: Demanda patinando na segunda quinzena do mês

Por Larissa Albuquerque

Os preços do frango vivo iniciaram a semana mantendo as cotações inalteradas. Em Minas Gerais a média das negociações com o animal vivo está em R$ 2,50/kg. Já em São Paulo os preços permanecem inalterados a mais de vinte dias, também em R$ 2,50/kg.

"Para essa segunda metade de maio a tendência é de uma queda nas cotações, até mesmo pelo fato da oferta de carne bovina estar crescendo no mercado interno, ampliando a concorrência com a carne de frango", destaca o analista, Fernando Iglesias, da Safras & Mercado.

Segundo colaboradores do Cepea, "a pressão vem da fraca demanda interna, que não tem conseguido absorver a atual oferta da proteína". O Centro acrescenta que o fraco desempenho das exportações também colabora para cenário atual de oferta excedente no mercado interno.

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Fonte: Notícias Agrícolas + Scot

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