Aumenta procura por animais e preços do boi, frango e suíno começam reagir
Boi gordo com oferta reduzida e preços firmes
Por Scot Consultoria
Apesar de algumas quedas pontuais o cenário é de preços firmes no mercado do boi gordo.
A baixa oferta, resultado do pouco interesse dos pecuaristas em negociar diante dos atuais patamares de preços, dificulta o alongamento das escalas e colabora para os pagamentos maiores.
Em São Paulo, por exemplo, a referência para a arroba do macho terminado é de R$ 137,00, à vista, já descontando o Funrural, entretanto existem ofertas de compra em até R$ 1,00/@ acima da referência.
No estado, as escalas de abate atendem em torno de três dias, tendo algumas indústrias mais “apertadas”.
Essa baixa oferta de animais terminados, as férias coletivas, menor volume de animais abatidos e os feriados colaboram para a diminuição dos estoques de carne e permitem melhora nos preços da carne com osso, que apresentou alta de 3,5% em relação à semana anterior.
Suíno vivo: Fim da Quaresma melhora procura pela carne
Por Larissa Albuquerque
Os preços do suíno vivo estão firmes nesta semana. Em Santa Catarina, a bolsa apresentou alta de R$ 0,10 em relação a semana passada. A nova referência é de R$ 3,80/kg.
Segundo ACCS (Associação Catarinenses de Criadores de Suínos), os produtores do estados esperam que com o fim do período da Quaresma, novos reajustes possam ocorrer.
Em São Paulo, o levantamento de preço desta semana ficou entre R$ 77,00 a R$ 79,00/@, respectivamente R$ 4,11 a R$ 4,21/kg do suíno vivo. A APCS (Associação Paulista dos Suinocultores) informou que desde o final da semana passada o volume de vendas no varejo melhoraram e, devem possibilitar reajustes no preço do animal vivo.
Na visão do analista, Allan Maia, da Safras & Mercado, “o movimento de retração no preço perdeu intensidade nos últimos dias e, até o começo da semana que vem, pode haver até mesmo uma alta eventual nas cotações em alguns estados."
Frango vivo: Melhora na demanda mantém preços firmes
Por Larissa Albuquerque
Os preços do frango vivo tiveram mais um dia de estabilidade nesta terça. Mas, apesar da pouca alteração nas referências, o mercado encontra-se mais firme.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, as indústrias em geral ainda buscam se precaver de eventuais sobressaltos das exportações ao longo do mês de abril. Mas, na primeira semana de abril foi possível acompanhar um aumento na demanda em toda a cadeia, que culminou com a valorização do animal vivo em algumas regiões.
Para Iglesias a preocupação do setor fica em torno da segunda quinzena do mês, quando tradicionalmente ocorre o arrefecimento do consumo. No ano passado, a cotação do frango vivo continuou inalterada duas semanas após a Páscoa.