Coreia do Sul suspende proibição temporária às vendas de frango da BRF

Publicado em 21/03/2017 07:13

SEUL (Reuters) - A Coreia do Sul vai suspender uma proibição temporária às vendas de carne de frango da BRF depois que o Brasil afirmou que os embarques para o país não continham produtos alterados.

Um escândalo sobre carne contaminada levou alguns países a barrar as importações de carne brasileira.

O Ministério de Agricultura sul-coreano afirmou em comunicado nesta terça-feira que o governo brasileiro notificou o país na véspera de que carne alterada de cerca de 20 unidades processadoras não havia sido exportada para a Coreia do Sul, embora tenha ido para outros países como União Europeia e Hong Kong.

A decisão acontece um dia depois de o ministério ter adotado uma proibição temporária às vendas de produtos de carne de frango da BRF.

Embora a proibição às vendas tenha sido levantada na Coreia do Sul, o ministério afirmou que manterá fortes inspeções do frango brasileiro importado.

No ano passado, mais de 80 por cento das 107.400 toneladas do frango importado pela Coreia do Sul veio do Brasil, de acordo com dados do ministério. A Coreia do Sul não importa carne bovina brasileira.

(Reportagem de Jane Chung)

Na Folha: Egito, 3º maior importador, mantém compra de carne bovina brasileira

O Egito, um dos principais compradores da carne bovina brasileira, decidiu no final de semana manter seus portos abertos ao produto, na contramão das medidas restritivas adotadas pela União Europeia e pela China.

A decisão foi motivada, em parte, porque o Egito já pede que a carne tenha um certificado islâmico, obtido pelas empresas exportadoras após inspeções adicionais.

O selo, conhecido como "halal", atesta que a produção e o abate foram feitos de acordo com as exigências religiosas e sanitárias islâmicas. Grandes frigoríficos, como BRF e JBS, têm linhas de produtos a esse mercado.

"Isso significa que há mais procedimentos", diz à reportagem da Folha Hamid Abd al-Daim, porta-voz do Ministério da Agricultura do Egito.

O governo egípcio investigou as supostas irregularidades na carne brasileira, monitorada em seus portos, e concluiu não haver por enquanto motivos para cortar o suprimento.

O Egito foi em 2016 o terceiro principal importador da carne bovina brasileira, atrás de Hong Kong e da China.

Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.

 

Na Folha: Frigoríficos investigados exportaram US$ 120 mi; valor corresponde a 1% do movimentado pelo setor

Parte pelo todo Os 21 frigoríficos investigados na Operação Carne Fraca exportaram, em 2016, cerca de US$ 120 milhões em produtos. O dado consta de levantamento do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que está na linha de frente da força-tarefa montada pelo governo para tranquilizar consumidores externos. Segundo o estudo, o volume movimentado pelas firmas que estão na mira da polícia representa menos de 1% do total exportado pelo setor no ano passado: US$ 13,5 bilhões.

Prontidão Procurado, o ministro Marcos Pereira (Mdic) disse que determinou monitoramento diário do caso “para identificar eventuais interrupções bruscas na exportação”. “Vamos atuar para normalizar o acesso ao mercado externo e impedir a perda de postos de trabalho em uma cadeia que emprega cerca de 6 milhões de pessoas.”

Linha direta Em outra ponta, três órgãos do governo destacaram equipes para responder questionamentos de países importadores sobre a qualidade da carne brasileira e a amplitude da operação da PF. O Ministério da Agricultura coordena os trabalhos, com o apoio da Presidência e do Itamaraty.

Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.

 

Fonte: Reuters + Folha de S.Paulo

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Nota Oficial: Nelore/MS cobra reparação do Carrefour Brasil e França
Carnes do Mercosul: Abiec lamenta posicionamento de CEO do Carrefour
Mapa rechaça declaração do CEO do Carrefour sobre carnes produzidas no Mercosul
Trimestrais da pecuária: cresce o abate de bovinos, suínos e frangos
Abiec destaca avanços do Brasil em sustentabilidade na pecuária, em conferência mundial
Assinatura eletrônica para certificados sanitários para produtos de origem animal alcança 50 mil solicitações
undefined