Na Folha: Venda de carne 'in natura' para os Estados Unidos ainda é tímida
A exportação de carne "in natura" para os Estados Unidos, que somente neste ano foi liberada pelo Usda (Departamento Agricultura dos EUA), ainda não deslanchou.
A presença do Brasil no mercado norte-americano mostra, no entanto, que a cota de importação liberada pelos EUA está sendo preenchida em percentual maior do que foi no ano passado.
O Brasil não tem uma cota específica –divide com outros países o volume anual de 64,81 mil toneladas. Em 2015, os países pertencentes a esse grupo preencheram apenas 68% da cota total.
Neste ano, com a presença do Brasil, o percentual já atingiu 74% até o dia 12 deste mês, conforme dados do governo dos EUA.
Após a liberação de importação pelos norte-americanos, os brasileiros exportaram 556 toneladas de carne bovina (congelada, fresca ou refrigerada).
Em média, o valor da carne é de US$ 3.927 por tonelada. Alguns lotes (poucos), no entanto, chegaram a US$ 11,8 mil por tonelada.
Nesse total não se incluem as exportações brasileiras de carne industrializada.
Antônio Camardelli, presidente da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), acredita que o primeiro semestre de 2017 ainda será um período de exportação contida para os norte-americanos.
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