Com ligeira melhora nas compras, preços das carnes buscam recuperação
Boi Gordo: Mercado firme com referência em R$ 149,50/@ em SP
Por Scot Consultoria
Mercado do boi gordo firme.
Apesar de algumas quedas pontuais, são observados pagamentos acima da referência, principalmente em estados como Minas Gerais e Goiás, onde a oferta de animais terminados está significativamente menor.
Alguns frigoríficos possuem escalas de abate mais folgadas, sobretudo os que trabalham com contratos a termo. Entretanto, ainda existem empresas com programações mais apertadas e são principalmente estas que sustentam o mercado.
Em São Paulo, a arroba do macho terminado está cotada em R$ 149,50, à vista. Alta de 2,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. No período a inflação foi de 6,99%, ou seja, houver perda real de valor.
No mercado atacadista de carne com osso, o boi casado de animais castrados está cotado em R$ 9,64/kg, alta de 2,2% em um mês. Em curto prazo, fica a expectativa quanto à melhora no escoamento da carne, entretanto, não são observados movimentos que sinalizem esta melhora.
Suíno Vivo: Mercado dá seguimento à recuperação e registra alta em MG e GO nesta 3ª feira
Por Sandy Quintans
Nesta terça-feira (13), as cotações para o suíno vivo registraram novas altas nas principais praças de comercialização. Em Minas Gerais e em Goiás, a referência de negócios registrou alta de R$ 0,10 e a região passa ter negociações de R$ 4,70 pelo quilo do vivo.
Além dessas praças, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina já tiveram valorização nesta semana, diante das expectativas de melhora na demanda pela proteína com as festas de final de ano. Na última semana, grande parte das regiões já vinham apresentando valorizações, após um longo período de estabilidade.
Na praça paulista, a bolsa de suínos sinalizou referência entre R$ 87 a R$ 89/@ – valor equivalente a R$ 4,64 a R$ 4,75 pelo quilo do vivo. Na semana anterior, o presidente da APCS (Associação Paulista de Criadores de Suínos), Valdomiro Ferreira, apontou que a redução da oferta e o aumento da procura por animais por parte de frigoríficos e também nos pontos de vendas – como estratégia para as festas de final de ano – trouxeram melhora às cotações.
"Mercado tem procedimentos de sustentabilidade, dá diagnostico e certeza de novos realinhamentos de preços. A tendência é de alta", aponta Ferreira.
Além disto, as exportações seguem em bom ritmo. A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) aponta que os embarques de carne suína registraram entre janeiro e novembro elevação de 34%, com 682 mil toneladas neste ano. Com isso, a projeção é de que o setor encerre o ano com alta de 30% na comparação com 2015, alcançando 720 mil toneladas.
Frango Vivo: Após baixas em São Paulo, mercado volta a fechar estável nesta 3ª feira
Por Sandy Quintans
O mercado de frango vivo registrou dia de estabilidade nas principais praças de comercialização nesta terça-feira (13). Nesta semana, os preços registraram recuo em São Paulo, o que levou as negociações para R$ 3,00 o quilo na região. Em Minas Gerais o cenário segue em estabilidade, com referência de R$ 3,30/kg há mais de três meses.
Nem mesmo o período de festas tem feito com que as cotações para o vivo registrem recuperação. O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) reporta que o início de dezembro tem sido de ritmo lento para as vendas internas de carne de frango. O cenário frustra as expectativas de agentes do mercado que aguardavam melhora na liquidez, diante das festividades de final de ano e o recebimento do 13º salário.
Por outro lado, no atacado os preços tiveram melhora na última semana, segundo aponta a Scot Consultoria. No período, a carcaça subiu 1,2% e passou a ser negociado a R$ 4,30/kg. Com esta valorização, os atuais patamares de preços estão 13,2% maiores do que o mesmo período do ano passado.
“Para uma comparação, neste período, a carne suína teve alta de 8,1% e a carne de dianteiro bovino caiu 1,3%”, aponta a Consultoria.
Além disso, o cenário para as exportações é bastante favorável, segundo informações reportadas pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal). De janeiro a novembro, os embarques de carne de frango atingiram 4,022 milhões de toneladas, atingindo alta de 3% na comparação com 2015. Com isso, a entidade projeta que as exportações possam encerrar o ano com valorização de 2%.