Boi gordo, frango e suíno vivo têm dia de estabilidade nas cotações
Boi Gordo: Mercado segue estável; em Araçatuba-SP a referência está R$ 157,50/@
Por Felippe Reis, zootecnista da Scot Consultoria
Mercado do boi gordo firme nessa quinta em São Paulo.
A oferta restrita de animais tem limitado os abates.
Em São Paulo as programações de abate atendem em torno de quatro dias.
Na praça de Araçatuba–SP o macho terminado está cotado em R$157,50/@, à vista, valorização de 5,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Das trinta e uma praças pesquisadas, houve desvalorização em quatro, considerando os machos terminados.
A margem de comercialização das indústrias voltou a recuar e está em 14,1%.
O lento escoamento da carne no atacado tem pressionado os preços, e o boi casado de animais castrados está cotado em R$9,83/kg, queda de R$0,10/kg em relação à última semana.
Frango Vivo: Preços fecham mais um dia com estabilidade nas principais praças de comercialização
Por Sandy Quintans
Nesta quinta-feira (07), o mercado de frango vivo voltou a registrar estabilidade nas principais praças de comercialização. Há algumas semanas, os preços estão acomodados e as altas nos custos de produção trazem a necessidade de reajustes. Em Minas Gerais, os negócios ocorrem a R$ 2,95/kg, maior valor de negociação dentre as principais regiões, enquanto que em São Paulo a cotação é de R$ 2,80/kg.
Com o fim do período de quaresma e também pelos preços atrativos, analistas apontam que o mercado pode registrar alguma reação nesta primeira quinzena. Por outro lado, segundo o presidente da Sindiavipar (Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná), Domingos Martins, existe a dificuldade de repassar custos ao consumidor final.
"Embora as outras proteínas estejam em preços mais elevados, nos não conseguimos repassar a alta nos custos em função da situação econômica que atravessa o país", explica Martins, em entrevista ao Notícias Agrícolas.
» Veja na íntegra a entrevista com o presidente da Sindiavipar, Domingos Martins
Além disto, não há expectativa de melhora no curto prazo para as altas do milho e a escassez no mercado interno. Com isso, produtores têm buscado importar o cereal de países vizinhos. De acordo com a Agroconsult, as aquisições de milho da Argentina podem chegar a 700 mil toneladas, com a demanda de produtores de aves e suínos – o que poderia ser o maior volume de compras desde 2000.
Suíno Vivo: Após registrar baixas, mercado encerra com preços estáveis nesta 5ª feira
Por Sandy Quintans
Após diversas baixas de preços nos últimos dias, as cotações para o suíno vivo encerram estáveis nesta quinta-feira (07). Apenas nesta semana, houve recuo de preços em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul – apesar de entrarmos no período do mês em que o consumo maior, devido ao recebimento de salários.
De acordo o boletim do Cepea, a demanda no mercado interno está retraída, pressionando as cotações nas principais regiões produtoras. As altas temperaturas registradas têm inibido o consumo da proteína. “De acordo com colaboradores do Cepea, o efeito da crise econômica sobre o poder de compra dos consumidores somado às altas temperaturas em boa parte do País têm enfraquecido a demanda e, consequentemente, os preços”, apontam os pesquisadores do Centro.
Por outro lado, as exportações seguem com ritmo positivo e, de acordo com a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), foi registrado o maior valor mensal de embarques de 2016. "O resultado mensal de março é um recorde histórico nos embarques de carne suína in natura. Diversos destinos vêm apresentando elevações nas compras. A Rússia, por exemplo, expandiu suas importações em 75 por cento", disse o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações da carne suína in natura para o mês de março chegou a 56,7 mil toneladas, com média diária de 2,6 mil toneladas. Há um acréscimo de 11,8% em comparação com dados de fevereiro, enquanto que o crescimento em relação a março de 2015 é ainda maior, de 85,1%.