Safra do Brasil é mais rápida, NY volta a ignorar e avança mais de 700 pontos
O mercado futuro do café arábica retomou as negociações com valorização expressiva em Nova York. O mercado continua atento à oferta global, baixa participação do Vietnã e preocupação com as condições climáticas, apesar da safra andando bem no Brasil. No Vietnã, o produtor ainda é pouco participa, o que também ajuda a dar suporte de valorização.
Por volta das 09h38 (horário de Brasília), setembro/24 tinha alta de 780 pontos, negociado por 232 cents/lbp, dezembro/24 tinha alta de 750 pontos, cotado por 229,50 cents/lbp, março/25 tinha valorização de 730 pontos, cotado por 227,10 cents/lbp e maio/25 tinha alta de 720 pontos, valendo 224,65 cents/lbp.
Em Londres, os preços também avançam nesta manhã. Setembro/24 tinha alta de US$ 56 por tonelada, negociado por US$ 4209, novembro/24 tinha alta de US$ 54 por tonelada, cotado por US$ 4039, janeiro/25 tinha alta de US$ 43 por tonelada, valendo US$ 3855 e março/25 tinha valorização de US$ 35 por tonelada, negociado por US$ 3735.
A colheita da safra 2024/25 de café do Brasil alcançou 58% até o dia 2 de julho, um avanço de 8 pontos percentuais frente ao registrado na semana anterior, apontou um levantamento da Safras & Mercado publicado nesta sexta-feira.
Os trabalhos estão à frente do observado em igual período do ano passado, quando a colheita atingia 52%, e também acima da média de 54% para o período nos últimos cinco anos.