Após recuar mais de 300 pontos, café pregão apenas com ajustes nos preços nesta 3ª
O mercado futuro do café arábica abriu as negociações desta terça-feira (13) com ajustes técnicos para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado do café continua acompanhando a evolução da safra brasileira, que já está na reta final e ontem pesou nos preços, de acordo com análise do site internacional Barchart. Por outro lado, a preocupação com a oferta brasileira pode dar novo suporte aos preços.
Por volta das 08h21 (horário de Brasília), dezembro/22 tinha queda de 45 pontos, negociado por 224,30 cents/lbp, março/23 tinha queda de 65 pontos, negociado por 218,55 cents/lbp, maio/23 tinha queda de 80 pontos, valendo 214,85 cents/lbp e julho/23 tinha queda de 30 pontos, cotado por 212,35 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon mantém o cenário de estabilidade. Novembro/22 tinha queda de US$ 3 por tonelada, negociado por US$ 2260, janeiro/23 tinha baixa de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2251, março/23 tinha queda de US$ 12 por tonelada, negociado por US$ 2214 e maio/23 tinha queda de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 2201.
Exportação
Segundo o relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), a receita com os embarques brasileiros do produto alcançou o recorde histórico de US$ 5,904 bilhões de janeiro ao fim de agosto deste ano, o que representa crescimento de 61,4% em relação aos US$ 3,659 bilhões registrados nos primeiros oito meses de 2021. Já o volume recuou 5,3% no intervalo, saindo de 26,7 milhões de sacas de 60 kg para os atuais 25,3 milhões de sacas até o fim do mês passado.
Esse resultado foi alcançado com a atualização das estatísticas até agosto, quando o país exportou 2,762 milhões de sacas, ou 2,5% a menos na comparação com o mesmo mês de 2021, e obteve uma receita cambial de US$ 655,3 milhões, o que significa um crescimento de 49,5% ante agosto do ano passado.