De olho no financeiro, café estende baixas na manhã desta 3ª feira em NY
O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta terça-feira (2) ampliando as baixas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O café encerrou o último pregão com desvalorização, em mais um dia puxado pela queda do petróleo e sentindo a pressão do mercado financeiro.
Por volta das 08h52 (horário de Brasília), setembro/22 tinha queda de 320 pontos, negociado por 210 cents/lbp, dezembro/22 tinha baixa de 300 pontos, cotado por 207 cents/lbp, março/23 tinha desvalorização de 295 pontos, valendo 202,55 cents/lbp e maio/23 tinha queda de 260 pontos, valendo 200 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon abriu com ajustes técnicos. Setembro/22 tinha queda de US$ 5 por tonelada, negociado por Us4 2025, novembro/22 tinha desvalorização de US$ 9 por tonelada, negociado por US$ 2019, janeiro/23 tinha baixa de US$ 12 por tonelada, valendo US$ 1993 e março/23 tinha queda de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 1978.
No Brasil, analistas afirmam que o cenário continua sendo de fundamentos sólidos para o café, mas a preocupação com uma possível recessão global preocupa e muito o setor, mantendo a volatilidade acentuada para o café. Operadores também seguem acompanhando a evolução da safra brasileira.
"Quebra na safra brasileira ainda maior do que a estimada antes do início dos trabalhos de colheita, estoques baixos em todos os países produtores e consumidores, temperaturas altas em pleno inverno nas regiões produtoras de café no Brasil, provocando uma perda maior de água por evaporação nos cafezais brasileiros, levaram os fundamentos a prevalecerem nestas duas semanas", destacou a última análise do Escritório Carvalhaes.