Procafé registra mais um mês de chuva abaixo da média no parque cafeeiro e alerta para cuidados de prevenção contra ferrugem

Publicado em 13/06/2022 10:23 e atualizado em 13/06/2022 11:57


 

As condições climáticas nas principais áreas de produção de café arábica do Brasil continuam no radar de todo setor produtivo do país. As chuvas dos últimos meses trouxeram alívio, ajudaram na recuperação da planta para o ano que vem, mas ainda assim continuam abaixo da média em boa parte do parque cafeeiro. A Fundação Procafé, em seu último boletim fitossanitário, referente ao mês de maio, voltou a destacar as baixas precipitação, além do alto indíce de ferrugem e bicho mineiro em algumas áreas. 

A condição de volume abaixo da média é parecida em todas as áreas de produção acompanhadas pela Fundação. No Sul de Minas Gerais, o alerta da Procafé é válido para as regiões de Carmo Minas, Varginha, Boa Esperança e Muzambinho. 

"As regiões de Varginha, Carmo de Minas e Muzambinho reduziram o armazenamento médio que está na ordem 36mm, e Boa Esperança o déficit hídrico está na ordem de 50mm. As temperaturas ficaram (1,4°C) abaixo das médias históricas para as quatro regiões", destaca a publicação. 

No Cerrado Mineiro, a Fundação Procafé observou volumes abaixo da média em Araxá e ligeiramente acima em Patrocínio e em Araguarí, porém destacou que o armazenamento de água no solo nessas duas últimas cidades reduziram bastante, mas ainda sem configurar déficit hídrico. 

"Não há necessidade de reposição das chuvas com irrigação para Araxá e Patrocínio, mas é necessário que os cafeicultores irrigantes de Araguari façam a reposição das lâminas de irrigação em suas lavouras. As temperaturas médias do ar ficaram abaixo das médias históricas para as três regiões", afirma a Procafé. 

Já na Alta Mogiana/SP, as precipitações ficaram abaixo da média histórica na região de Franca, reduzindo o armazenamento. Na mesma área a temperatura médica ficou 1,7ºC abaixo da média histórica. 

As condições climáticas nas principais áreas de produção de café arábica do Brasil continuam no radar de todo setor produtivo do país. As chuvas dos últimos meses trouxeram alívio, ajudaram na recuperação da planta para o ano que vem, mas ainda assim continuam abaixo da média em boa parte do parque cafeeiro. A Fundação Procafé, em seu último boletim fitossanitário, referente ao mês de maio, voltou a destacar as baixas precipitação, além do alto indíce de ferrugem e bicho mineiro em algumas áreas. 

A condição de volume abaixo da média é parecida em todas as áreas de produção acompanhadas pela Fundação. No Sul de Minas Gerais, o alerta da Procafé é válido para as regiões de Carmo Minas, Varginha, Boa Esperança e Muzambinho. 

"As regiões de Varginha, Carmo de Minas e Muzambinho reduziram o armazenamento médio que está na ordem 36mm, e Boa Esperança o déficit hídrico está na ordem de 50mm. As temperaturas ficaram (1,4°C) abaixo das médias históricas para as quatro regiões", destaca a publicação. 

No Cerrado Mineiro, a Fundação Procafé observou volumes abaixo da média em Araxá e ligeiramente acima em Patrocínio e em Araguarí, porém destacou que o armazenamento de água no solo nessas duas últimas cidades reduziram bastante, mas ainda sem configurar déficit hídrico. 

"Não há necessidade de reposição das chuvas com
irrigação para Araxá e Patrocínio, mas é necessário que os cafeicultores irrigantes de Araguari façam a reposição das lâminas de irrigação em suas lavouras. As temperaturas médias do ar ficaram abaixo das médias históricas para as três regiões", afirma a Procafé. 

Já na Alta Mogiana/SP, as precipitações ficaram abaixo da média histórica na região de Franca, reduzindo o armazenamento. Na mesma área a temperatura médica ficou 1,7ºC abaixo da média histórica. 

Ferrugem 

Com relação a infestação da ferrugem no parque cafeeiro chamam atenção a evolução dos casos nas estações da Procafé na ALta Mogiana. De acordo com o relatório, o índice avançou para 61% e estão em 93% das folhas infectadas.

"Atenção as lavouras esqueletadas, o índice está em 81% das folhas infectadas com ferrugem, realizar o monitoramento e controle, evitando a desfolha e prejuízos na safra futura", afirma a publicação. A mesma orientação é dada para áreas do Sul de Minas Gerais, onde os índices de infecção de ferrugem estão na média das quatro regiões em 38% das folhas infectadas. 

No Cerrado Mineiro o alerta foi feito nas lavouras perto de Araxá. De acordo com a Procafé, os índices de infecção de ferrugem aumentaram de 46%, e estão na ordem de 67% de folhas. 

Com relação a infestação da ferrugem no parque cafeeiro chamam atenção a evolução dos casos nas estações da Procafé na ALta Mogiana. De acordo com o relatório, o índice avançou para 61% e estão em 93% das folhas infectadas. No Cerrado Mineiro o alerta foi feito nas lavouras perto de Araxá. De acordo com a Procafé, os índices de infecção de ferrugem aumentaram de 46%, e estão na ordem de 67% de folhas. 

Fonte: Notícias Agrícolas

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