Com recuperação das lavouras e demanda no radar, açúcar abre com ajustes técnicos em Londres
A cotação futura do açúcar abriu a semana com desvalorização técnica para os principais contratos na Bolsa de Londres. Por volta das 08h23 (horário de brasília), o primeiro vencimento do adoçante com queda de 70 pontos, negociado por US$ 484,30 a tonelada. Os Estados Unidos comemoram nesta segunda-feira (21) o feriado do Dia do Presidente e assim, as bolsas de Chicago e Nova York não operam hoje.
Uma pesquisa da corretora Marex apontou previsão média para a moagem 2022/23 de cana no Centro-Sul de 554 milhões de toneladas, um pouco abaixo da previsão média de 560 milhões de t da agência Reuters, em meio recuperação das lavouras.
A demanda continua no radar do mercado. O line-up de açúcar do Brasil registrava 1,55 milhão de toneladas na semana até 16 de fevereiro, sobre 1,30 milhão de t na semana anterior, sendo 1,45 milhão de t de VHP, segundo a agência marítima Williams.
Uma pesquisa da corretora Marex apontou previsão média para a moagem 2022/23 de cana no Centro-Sul de 554 milhões de toneladas, um pouco abaixo da previsão média de 560 milhões de t da agência Reuters, em meio recuperação das lavouras.
MERCADO INTERNO - ÚLTIMA SESSÃO
Os preços do açúcar seguem em alta e voltam a se aproximar do patamar de R$ 150 a saca de 50 kg. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, teve valorização de 1,88%, negociado a R$ 148,23 a saca de 50 kg.
Apesar disso, a primeira quinzena de fevereiro foi marcada por queda nos preços. "Os compradores não compravam grandes volumes, pois o produto que ainda estava sendo entregue (comprado anteriormente) era suficiente", disse o Cepea.
Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 153,25 a saca - estável, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 19,05 c/lb com valorização de 1,16%.