Esperando por notícias e de olho no Brasil, arábica e conilon encerram com leves altas
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta terça-feira (11) com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). As cotações voltam a operar no positivo após abrir a semana com baixas no mercado futuro.
Março/22 teve alta de 215 pontos, valendo 237,305 cents/lbp, maio/22 teve valorização de 205 pontos, cotado por 237 cents/lbp, julho/22 teve alta de 175 pontos, negociado por 236,40 cents/lbp e setembro/22 teve valorização de 150 pontos, negociado por 235,70 cents/lbp.
"Os preços do café na terça-feira registraram ganhos moderados, uma vez que a valorização do real brasileiro em relação ao dólar provocou coberturas vendidas nos futuros de café", destacou a análise do site internacional Barchart.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon teve um dia de leves altas. Março/22 teve valorização de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 2268, maio/22 teve alta de US$ 5 por tonelada, cotado por US$ 2216, julho/22 subiu US$ 3 por tonelada, valendo US$ 2204 e setembro/21 teve alta de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2199.
"Uma posição comprada excessiva por fundos de commodities em futuros de café conilon aumenta o risco de pressão de liquidação de longo prazo em futuros de café robusta. O relatório semanal Commitment of Traders (COT) da última sexta-feira mostrou que os fundos aumentaram suas posições líquidas de café conilon em futuros de ICE para uma alta recorde de 49.673 na semana encerrada em 4 de janeiro", acrescenta a análise internacional.
No Brasil, analistas mantêm a projeção de preços firmes para o café no médio prazo, que tem suporte na quebra de safra no maior produtor e exportador de café do mundo. As chuvas aliviam, mas não recuperam o potencial produtivo da planta, o que mantém o cenário de cautela no mercado. Além disso, continuam no radar os problemas com a logística que envolve todo o setor exportador. O relatório do Cecafé, previsto para ser divulgado na semana que vem, deve ditar o ritmo dos preços, segundo analistas.
No mercado interno, o dia foi marcado por variações mistas nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,34% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.495,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 1,40%, valendo R$ 1.450,00, Araguarí/MG teve queda de 0,67%, valendo R$ 1.480,00, Campos Gerais/MG teve alta de 0,33%, valendo R$ 1.498,00,
O tipo cereja descascado teve alta de 0,32% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.585,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 1,32%, negociado por R$ 1.540,00, Campos Gerais/MG teve alta de 0,32%, valendo R$ 1.558,00 e Patrocínio/MG teve recuo de %, valendo R$ 1.550,00.