Café volta a subir em Nova York após expressivo recuo e chuvas no Brasil
O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta terça-feira (9) com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O café volta a operar com valorização após encerrar o último pregão com 1,91% de queda.
A chuva no Brasil, recuperando o déficit hídrico, voltou a pressionar o mercado futuro. No Brasil, no entanto, acompanhando de perto as condições do parque cafeeiro, analistas mantêm a projeção de preços firmes no longo prazo. A safra de 2022, que na teoria voltaria a ser de ciclo alto, ainda é muito incerta e deve dar continuar dando suporte aos preços.
"Os fundamentos do mercado continuam sólidos e vão levando as cotações do café para patamares mais altos. Os problemas e incertezas climáticas são globais e afetam a produção de café nos principais países produtores. A Colômbia, segundo maior produtor de arábica do mundo, diminuiu sua estimativa de produção para 2021/2022, devido ao excesso de chuvas que derrubou a produtividade de seus cafezais", acrescenta a última análise do Escritório Carvalhaes.
Por volta das 08h45 (horário de Brasília), dezembro/21 tinha alta de 135 pontos, negociado por 201 cents/lbp, março/22 tinha alta de 130 pontos, valendo 203,60 cents/lbp, maio/22 tinha alta de 110 pontos, negociado por 204,45 cents/lbp e julho/22 tinha valorização de 110 pontos, negociado por 204,75 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o conilon abriu o pregão com valorização técnica. Janeiro/22 tinha alta de US$ 6 por tonelada, valendo US$ 2172, março/22 tinha alta de US$ 5 por tonelada, negociado por US$ 2123, maio/22 tinha alta de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 2100 e julho/22 tinha alta de US$ 9 por tonelada, cotado por US$ 2092.