Café: Valorização do real dá suporte aos preços e NY encerra a 3ª feira no positivo

Publicado em 28/04/2020 16:13 e atualizado em 28/04/2020 21:04

Os preços do café arábica encerrou o pregão desta terça-feira (28) com altas para os principais contratos na Bolsa de Nova York. O dólar em baixa durante todo o dia deu sustentação aos preços no exterior. As cotações também têm suporte nas possibilidades da flexibilixação da quarentena em pontos da Europa e Estados Unidos. 

Julho/20 teve alta de 140 pontos, valendo 107,60 cents/lbp, setembro/20 subiu 130 pontos, negociado por 108,60 cents/lbp e dezembro/20 registrou alta, negociado por 110,25 cents/lbp. 

A baixa do dólar valorizou os preços do café em Nova York nesta terça-feira, a agência Reuters destacou que a moeda americana chegou a cair mais de 3%. "O que fazia do real de longe a moeda com melhor desempenho no mundo neste pregão, com operadores realizando lucros depois do rali recente do dólar", destacou a Reuters. 

Após semanas de quase estagnação na atividade dos negócios em meio a medidas de distanciamento social, países como Itália e Espanha se preparam para relaxar as quarentenas e permitir que lojas, empresas e fábricas voltem a abrir suas portas. Nos Estados Unidos, alguns Estados seguem os mesmos passos em direção a uma reabertura da economia. O consumo de café gerou incertezas ao setor devido o fechamento dos comércios em importantes países consumidores da bebida brasileira. A abertura destes locais significa a volta no aumento do consumo de café. 

>>> Torrefadora muda estratégia de produção para minimizar os impactos da pandemia na Itália e no Brasil

O site internacional Barchart destacou as questões climáticas no Brasil no mercado desta terça. "O tempo seco no Brasil é benéfico para a colheita de café do país e negativo para os preços do café", afirmou. Além disso, a Somar Meteorologia disse na segunda-feira que as chuvas em Minas Gerais, a maior região produtora de café arábica do Brasil, foram de apenas 0,1 mm na semana passada, ou 1% da média histórica.

Já no Brasil, o mercado físico encerrou o dia com movimentações de baixa e perto da estabilidade

O tipo 6 duro teve baixa de 1,67% em Poços de Caldas/MG, valendo R$ 590,00. Patrocínio/MG encerrou com queda de 1,69%, negociado por R$ 580,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 585,00. Araguarí/MG manteve o valor de R$ 580,00 e Varginha/MG não registrou movimentações, mantendo o valor de R$ 575,00.

O tipo 4/5 registrou baixa apenas em Poços de Caldas/MG, de 1,64% e valendo R$ 600,00. Varginha/MG manteve o valor de R$ 585,00 e Franca/SP também manteve o valor de R$ 590,00.

O tipo de cereja descascado teve queda de 1,45% em Poços de Caldas/MG, valendo R$ 680,00. Patrocínio/MG registrou queda de 1,56%, sendo negociado por R$ 630,00. Varginha/MG manteve a estabilidade por R$ 605,00. Guaxupé/MG manteve o valor de R$ 630,00.

>>> Veja mais cotações aqui

Tags:

Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Mapa divulga nova lista de marcas e lotes de café torrado impróprios para consumo
Na era da comunicação em alta velocidade, produtor precisa adotar estratégia inteligente para aproveitar bom momento para os preços do café
Café termina semana com recuperação e monitorando safra brasileira
StoneX reduz previsão de safra de café 24/25 do Brasil, mas vê alta anual
Café: Ajustando preços, mercado volta a subir nesta 6ª feira
Café: Sem novidades nos fundamentos, NY e Londres têm leves baixas