Café: repasse de recursos do Funcafé atinge 79,4% até 19 de dezembro, informa CNC

Publicado em 20/12/2019 15:55
O repasse de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) aos agentes financeiros, na safra 2019/20, atingiu R$ 3,945 bilhões

O repasse de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) aos agentes financeiros, na safra 2019/20, atingiu R$ 3,945 bilhões até quinta-feira, 19. O montante liberado às instituições responde por 79,4% do total contratado por bancos e cooperativas de crédito junto ao Fundo no ciclo atual, que soma R$ 4,968 bilhões. Para a safra 2019/20, o Funcafé disponibiliza um total de R$ 5,071 bilhões. Os dados são do Conselho Nacional do Café (CNC), compilados no Ministério da Agricultura.
Conforme o CNC, do volume repassado até o momento, R$ 1,568 bilhão foi destinado à Comercialização, ou 79,9% do ofertado para esta linha; R$ 1,007 bilhão para Custeio (77,5%); R$ 824,5 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café - FAC (71,8%); R$ 542 milhões para Capital de Giro (83,4%) e R$ 3,250 milhões para Recuperação de Cafezais (32,5%).
O presidente do CNC, Silas Brasileiro, informou que do total de R$ 5,071 bilhões do Funcafé, restam R$ 103 milhões, que "deverão ser repassados a novo agente credenciado em breve, conforme informações do governo federal".
O Ministério da Agricultura publicou, no Diário Oficial da União (DOU), de segunda-feira, 16, extrato de contrato com o Banco Pine para a operação dos recursos do Funcafé, elevando para 34 o total de agentes que assinaram com a Pasta para repassarem o capital destinado à cafeicultura na safra 2019/20.

Tags:

Fonte: Estadão Conteúdo

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Café abre agosto pressionado pela safra brasileira, apesar da preocupação do setor
Com 75% de área colhida, recebimento da Cooxupé deve ficar abaixo de 7 milhões de sacas na safra 24
Café: Mercado limita baixas, mas ainda opera com desvalorização
Brasil amplia exportação e consumo de café solúvel no primeiro semestre de 2024
Café abre agosto recuando mais de 300 pontos em Nova York
Negócios de café seguem lentos no Vietnã, prêmios caem na Indonésia