Frente Parlamentar do Café se reúne com ministra Tereza Cristina para tratar crise do setor

Publicado em 21/08/2019 10:46

A Frente Parlamentar do Café se reuniu na terça-feira (20) com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Na pauta, a crise do setor, com reivindicações de prorrogação e negociação de dívidas, implantação de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) e revisão das entidades privadas do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC).

Participaram da audiência com a ministra, que foi realizada na Sala Moacir Micheletto da Câmara dos Deputados, o presidente da Comissão Nacional do Café, Breno Mesquita, a líder do governo Joice Hasselmann, os deputados Emidinho Madeira e Evair Vieira de Melo, além de outros parlamentares da Câmara e também senadores.

Mario Guilherme Ribeiro do Valle, presidente do Sindicato Rural de Guaxupé (MG), também participou da reunião representando os sindicatos de cafeicultores. Ele conta que a reunião foi pautada em vários temas da cafeicultura, mas as urgências são da renegociação de dívidas do Funcafé e também o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro).

 

"Deixamos claro na reunião que essas são medidas muito importantes para o setor, que precisam ser tratadas em caráter de urgência. Esperamos que o governo olhe com bastante carinho para a cafeicultura. A ministra se comprometeu a encaminhar a questão do Pepro e a líder do governo se comprometeu a auxiliar na urgência dos trâmites do Funcafé", disse Ribeiro do Valle.

A proposta do setor é um Pepro invertido no valor de referência de R$ 440,00, além de um prêmio extra variando entre R$ 30,00 e R$ 50,00. Isso poderia ser feito com 10 milhões de sacas. No caso do Funcafé, a ideia é editar uma medida com caráter de urgência, pois as dívidas começam a vencer em outubro.

Tereza Cristina disse que irá ajudar nas conversas com instituições financeiras para que haja uma renegociação. “A prorrogação deverá ajudar aqueles cafeicultores que tiveram problema na colheita e precisam prorrogar para ter um fôlego e voltar a produzir e, se Deus quiser, no ano que vem ou no próximo ter café em estoque para poder cumprir com seus compromissos financeiros”, disse a ministra. 

Veja abaixo os ofícios com as demandas do setor:

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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