Café arábica inicia 3ª estendendo movimento de queda nos principais vencimentos
Na manhã desta terça-feira (14), o café arábica continua seu movimento de queda na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group) em grande parte dos principais vencimentos - com exceção de Julho/19.
Por volta das 9h48, o contrato julho/19 tinha alta de 110 pontos, sendo estabelecido a 90,70 cents/lb. Para o contrato setembro/19, a queda era de 75 pontos, a 92,35 cents/lb. O contrato dezembro/19 tinha queda de 70 pontos, a 95,90 cents/lb.
O mercado do café na ICE teve na sexta-feira uma divulgação importante, que contribui para a percepção de ampla oferta. O Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) reportou que em abril as exportações brasileiras totalizaram 2,9 milhões de sacas de 60 kg e receita de US$ 370,43 milhões.
"Conforme temos acompanhado desde o início do ano, tudo indica que esse ano-safra seja histórico, confirmando a eficiência com que o país atende à demanda e exigências de seus consumidores tanto no que se refere à qualidade quanto à sustentabilidade", disse Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.
Operadores externos também seguem atentos com as informações da colheita do café no Brasil, que ocorre neste momento. "O mercado ainda está preocupado com grandes ofertas, especialmente do Brasil e a baixa demanda. O país está dominando o mercado...", destacou o vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.
Acompanhando essas informações fundamentais, o cafeicultor brasileiro enfrenta os menores patamares de preço desde 2013, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP). Para o consumidor, no entanto, o produto continua caro.
Mercado interno
Por volta das 9h48, o tipo 6 duro registrava maior valor de negociação em Franca (SP) (estável) e Araguari (MG) (-2,56%), ambas com saca a R$ 380,00. A maior oscilação ocorria na Média Rio Grande do Sul com alta de 2,74% e saca a R$ 375,00.