Café: Cotações do arábica voltam a subir nesta tarde de 3ª na Bolsa de Nova York e estendem ganhos
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta tarde de terça-feira (09) e estendem ganhos. O mercado externo busca acomodação depois de trabalhar em baixa pela manhã. A desvalorização do dólar ante o real volta a dar suporte aos preços externos do grão.
Por volta das 12h14 (horário de Brasília), o contrato dezembro/18 trabalhava com alta de 20 pontos, a 112,05 cents/lb e o março/19 anotava 115,60 cents/lb com avanço de 25 pontos. Já o maio/19 trabalhava com ganhos de 20 pontos, a 118,00 cents/lb e o julho/19 tinha valorização de 25 pontos, a 120,40 cents/lb.
Em mais um dia de desvalorização do dólar, o mercado externo do arábica voltou a ter suporte. Às 11h53, o dólar comercial recuava 0,64%, cotado a R$ 3,7420 na venda. A moeda estrangeira mais baixa em relação ao real tende a desencorajar as exportações da commodity e contribui para o avanço nos preços externos.
"Em plena entrada no mercado da nova safra de café do Brasil, maior produtor e exportador mundial, responsável por aproximadamente um terço de todo o café consumido no mundo, qualquer movimento de nossa moeda em relação ao dólar ou nos fundamentos, reflete imediatamente nos preços em Nova Iorque", disse o Escritório Carvalhaes.
Movimentações técnicas também contribuem para o avanço. Do lado fundamental, poucas são as novidades que impactam os preços externos. A safra passada tem colheita praticamente finalizada, enquanto que a temporada 2019/20 está em plena florada com as chuvas recentes, de acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 420,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 433,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 430,00 a saca.