Café: Cotações do arábica sobem cerca de 100 pts nesta tarde de 2ª feira na Bolsa de Nova York
Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta próxima de 100 pontos nesta tarde de segunda-feira (18). O mercado passa por ajustes técnicos depois de ficar abaixo do patamar de US$ 1,20 por libra-peso nas últimas sessões, mínimas de mais de cinco meses, e também repercute as baixas exportações brasileiras. Na semana passada, a queda acumulada foi próxima 1,5%.
Por volta das 12h00 (horário de Brasília), os lotes com vencimento para dezembro/17 estavam cotados a 116,95 cents/lb com queda de 220 pontos – fechamento da sessão anterior, o março/18 subia 155 pontos, cotado a 122,30 cents/lb. Já o vencimento maio/18 operava com avanço de 155 pontos e estava sendo negociado a 124,50 cents/lb e o julho/18 subia 135 pontos, cotado a 126,55 cents/lb.
O mercado tem se ajustado tecnicamente para cima nas últimas sessões. Mas o clima no Brasil segue do lado fundamental como o principal fator de pressão para as cotações. Operadores veem com otimismo as recentes chuvas no cinturão produtivo e já estimam safra alta em 2018. "A atenção já está focada na próxima safra brasileira... É provável que ela seja muito maior novamente", disse o Commerzbank em nota de mercado recente.
Além dos ajustes, as exportações brasileiras também têm impactado o preços externos na ICE. O Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) informou na terça-feira que as exportações de café do Brasil totalizaram 2,78 milhões de sacas de 60 kg em novembro, com receita cambial chegando a US$ 460,6 milhões e o preço médio em US$ 165,34. Em termos de volume embarcado, houve uma queda de cerca de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No Brasil, por volta das 08h30, o tipo 6 duro era negociado a R$ 455,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 437,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 444,00 a saca. Os negócios no mercado interno seguem lentos nas praças de comercialização do Brasil.