CNC: Futuros do café arábica reduzem ganhos da semana com forte queda na sessão desta 5ª

Publicado em 01/12/2017 12:01

BALANÇO SEMANAL — 27/11 a 1º/12/2017

PRÊMIO CAFÉ BRASIL — Sob o tema “A importância das cooperativas na sustentabilidade da cafeicultura brasileira”, 57 jornalistas das cinco regiões do País inscreveram suas matérias nas quatro categorias – TV, Impresso, Internet e Rádio – do 1º Prêmio Café Brasil de Jornalismo, realizado pelo Conselho Nacional do Café (CNC) em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul).
 
Desse total, foram eleitos vencedores os três primeiros colocados de cada categoria, que receberão a premiação em cerimônia que ocorrerá na próxima terça-feira, 5 de dezembro, às 20h, na Casa do Cooperativismo, sede da OCB, em Brasília (DF). O valor total destinado aos vitoriosos do Prêmio é de R$ 90 mil, sendo R$ 10 mil aos campeões, R$ 7,5 mil aos segundos colocados e R$ 5 mil aos terceiros lugares.
 
TV
Na categoria TV, os vencedores, em ordem alfabética, foram: Bruno Faustino, da TV Educativa ES, de Vitória (ES), com a matéria “Os segredos do conilon de qualidade do Espírito Santo”; Gabriela Ribeti, da TV Gazeta – afiliada Rede Globo –, também de Vitória (ES), com a reportagem “Cooperativa premia produtores e incentiva a produção de cafés especiais em Itarana”; e Sander Kelsen, da TV Alterosa Sul de Minas – afiliada SBT –, de Varginha (MG), abordando “Parceria no campo: o papel das cooperativas no desenvolvimento das lavouras”.
 
IMPRESSO
A categoria impresso teve como vencedores Flávio Bredariol e Marcos Fidêncio, do Jornal Debate, de Garça (SP), com o conteúdo “Cooperativismo fortalece produtores e fomenta a modernização da cafeicultura no século 21”; Hulda Rode, com a reportagem “A semente que apaixonou o mundo” na Revista RDM Rural, de Brasília (DF); e Marlene Gomes, do Correio Braziliense, também da capital federal, com o conteúdo que destacou que as “Cooperativas são responsáveis por 48% da produção de café do país”.
 
INTERNET
Na categoria dedicada aos conteúdos dos portais virtuais, os vencedores foram: Esther Radaelli, do G1 ES, de Vitória (ES), com a reportagem “Famílias mostram que união é fundamental na produção de cafés de qualidade”; Jhonatas Simião, do portal Notícias Agrícolas, de Campinas (SP), com a matéria “Unidas e com apoio de cooperativas, cafeicultoras brasileiras vendem saca de café por mais de R$ 1 mil e começam a exportar”; e Paulo Palma Beraldo e Mariana Amorim Machado, do site De Olho no Campo, de São Paulo (SP), com seu conteúdo "Aceita um cafezinho?".
 
RÁDIO
Por fim, a categoria Rádio teve como vencedores André Luiz, da Rádio Rainha da Paz, de Patrocínio (MG), com a matéria “História do café em Patrocínio e a importância do cooperativismo na cafeicultura do Cerrado Mineiro”; Kelly Stein, do Portal Coffeea, de São Paulo (SP), com a reportagem “Qual o papel das cooperativas na sustentabilidade da cafeicultura?”; e Terezinha Jovita, da Rádio Espírito Santo, de Vitória  (ES), com o conteúdo “Como o bom café altera a vida do homem no campo”.
 
Segundo o diretor de comunicação do CNC, Paulo André Kawasaki, que presidiu a banca examinadora do concurso, os 12 premiados foram leais ao tema proposto e desenvolveram conteúdos que evidenciam a importância das cooperativas na sustentabilidade da cafeicultura brasileira.
 
“Os vencedores captaram a essência proposta pela organização e desenvolveram materiais que citam a relevância do cooperativismo desde a seleção das mudas para plantio até a ponta final na comercialização, evidenciando que esse processo envolve dedicada preservação ambiental, gera milhares de emprego e garante melhor retorno financeiro ao produtor”, destaca Kawasaki.
 
A classificação final dos vencedores será revelada somente na cerimônia de premiação, que também contará, em sua programação, com homenagens a campanhas e projetos de comunicação que destacaram o café e o agronegócio em 2017, além de um coquetel de encerramento.
 
60 ANOS DE COOXUPÉ — A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), a maior do mundo no setor cafeeiro, celebrou seus 60 anos na segunda-feira, 27 de novembro. Parabenizamos nossa associada por suas seis décadas de relevantes serviços prestados à cafeicultura brasileira, em especial a seus produtores cooperados, possibilitando que cultivem com maior conhecimento técnico, agronômico e ambiental e abrindo mercados para seus produtos, o que lhes permite ter um melhor retorno financeiro com a comercialização das safras.
 
Atualmente, a Cooxupé possui mais de 14 mil associados e tem atuação em mais de 200 municípios, principalmente do Sul e do Cerrado de Minas Gerais e da Média Mogiana de São Paulo, estrutura que possibilita que 80% de suas atividades sejam voltadas para a exportação de café arábica a mais de 40 países do mundo.
 
O CNC destaca, ainda, que, mesmo no atual cenário econômico e político do Brasil, a Cooxupé não deixou de crescer, expandindo sua atuação e investindo em tecnologias para manter a excelência, o que lhe garante posicionamento de destaque no fornecimento de café arábica de alta qualidade no mercado global. Reiteramos nossa congratulação à Cooperativa, que é sinônimo dos princípios cooperativistas de trabalhar em união para alcançar melhores resultados a todos os envolvidos no processo.
 
FUNCAFÉ — Segundo informações atualizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) até a manhã desta sexta-feira, 1º de dezembro, o volume de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) liberado aos agentes financeiros, com data de referência de 30 de novembro, chegou a R$ 3,015 bilhões (clique na tabela abaixo), respondendo por 65,6% do total de R$ 4,598 bilhões solicitados na atual safra cafeeira.
 
 
Do montante recebido pelas instituições, R$ 1,344 bilhão foi destinado para a linha de Estocagem; R$ 642,4 milhões para Custeio; R$ 612,7 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); e R$ 415,8 milhões para as linhas de Capital de Giro, sendo R$ 221,2 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 140,1 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 54,6 milhões para o setor de Solúvel.
 
MERCADO — Após seis fechamentos em território positivo, os contratos futuros do café arábica encerraram em queda na sessão de ontem, reduzindo os ganhos no acumulado da semana. Em Nova York, o vencimento março de 2018 do contrato C encerrou a sessão a US$ 1,2850, com alta de 95 pontos ante a semana anterior. Já na ICE Futures Europe, o contrato janeiro/2018 do café robusta caiu US$ 39, cotado a US$ 1.726 por tonelada.
 
As perdas de ontem foram puxadas por um movimento de realização de lucros. O dólar também subiu forte no comparativo com o real, refletindo o clima negativo do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que teria reconhecido, nos bastidores, que dificilmente a Reforma da Previdência seja votada na próxima semana. O dólar comercial foi cotado ontem a R$ 3,2716, com alta de 1,21% em relação à última sexta-feira.
 
No Brasil, as regiões produtoras brasileiras da Região Sudeste receberão fortes chuvas ao longo da próxima semana, segundo a Somar Meteorologia. "A umidade da Amazônia se organiza no Sudeste e provoca chuva forte no Espírito Santo e em Minas Gerais com acumulado que supera os 100 mm nos próximos sete dias". O serviço informa que também choverá na Bahia, em São Paulo e Paraná, mas com acumulado menor, de 15 a 50 milímetros.
 
No mercado físico nacional, os negócios foram um pouco mais aquecidos até a manhã de ontem, antes do mercado internacional reverter o cenário e apresentar declínio, o que travou a comercialização. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 456,27/saca e a R$ 372,17/saca, com variações, respectivamente, de 0,49% e 0,83% frente ao fechamento da semana antecedente.
 
Fonte: CNC

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