Café: Cotações do arábica recuam cerca de 50 pts nesta tarde de 3ª feira na Bolsa de Nova York

Publicado em 07/11/2017 12:00

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com queda de mais de 50 pontos nesta tarde de terça-feira (7) e perdem parte dos ganhos da véspera. O mercado volta a repercutir o otimismo dos operadores com a oferta global na safra 2018/19, apesar da divulgação na véspera de uma produção brasileira abaixo do esperado, de até 57 milhões de sacas de 60 kg.

Por volta das 12h52 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 125,10 cents/lb com queda de 45 pontos, o março/18 caía 50 pontos, a 128,55 cents/lb. O vencimento maio/18 operava com recuo de 45 pontos e estava sendo negociado a 130,90 cents/lb e o julho/18 tinha desvalorização de 50 pontos, cotado a 133,15 cents/lb. Na véspera, o mercado avançou cerca de 150 pontos.

O mercado segue oscilando com base nas informações da safra 2018/19 do Brasil e também acompanha as chuvas no cinturão do país. De acordo com institutos meteorológicos, as precipitações devem continuar em praticamente todas as áreas produtoras. Os acumulados podem chegar aos 30 mm no Paraná, Oeste de São Paulo e Espírito Santo, 50 milímetros na Mogiana e em Minas Gerais e 70 milímetros no Sul da Bahia.

Segundo Shawn Hackett, presidente da Hackett Financial Advisors, o Brasil deverá colher na próxima temporada entre 55 e 57 milhões de sacas de 60 kg, o que fica abaixo das expectativas anteriores de 60 milhões a 62 milhões. Isso deve ocorrer, segundo o analista de mercado, por conta do clima quente e seco no país. As informações foram reportadas pela Reuters internacional.

No Brasil, por volta das 08h00, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 455,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 446,00 a saca. Os negócios no mercado interno brasileiro tiveram ligeira melhora nos últimos dias, mas houve o feriado no país que limitou transações.

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Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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