Café robusta recua pela quarta sessão seguida nesta 6ª feira na Bolsa de Londres
As cotações futuras do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, renovaram as perdas das últimas sessões nesta sexta-feira (24) com queda de mais de US$ 20 por tonelada nos principais vencimentos. Esse é o quarto pregão seguido de baixa.
Apesar do Vietnã, maior produtor da variedade, enfrentar dificuldade de ofertar café de alta qualidade no mercado, a Indonésia aumentou sua oferta no início da safra. As exportações globais de café robusta foram 4,7% mais altas em fevereiro, em relação ao ano anterior, com 3,56 milhões de sacas, segundo dados reportados pela OIC nesta sexta.
O contrato março/17 encerrou a sessão cotado a US$ 2109,00 por tonelada e queda de US$ 30, o maio/17 registrou US$ 2139,00 por tonelada com recuo de US$ 24 e o julho/17 anotou US$ 2160,00 por tonelada com desvalorização de US$ 24.
No Brasil, segundo maior produtor da variedade no mundo, terminou sem negócios o leilão de compra de até 213,5 mil sacas de 60 kg café conilon pela indústria, promovido pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) na quarta-feira (22), através de oito editais. Não houve interessados em vender o produto pelos preços pedidos pela indústria. Dessa forma, as dúvidas com a importação de café robusta do Vietnã continuam.
Na quinta-feira (23), o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta, tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 453,69 com alta de 0,10%.