Aumenta concentração na indústria de café no Brasil

Publicado em 24/01/2017 06:23
Por Mauro Zafalon, coluna Vaivém das Commodities

Mais uma indústria de café genuinamente brasileira pode estar mudando de mãos. Pelo menos parte dela. Se concretizada a operação, as novas decisões virão do outro lado do Atlântico.

A holandesa JED (Jacobs Douwe Egberts), uma das gigantes mundiais do setor de café e chás, anunciou nesta segunda-feira (23) intenção de adquirir no Brasil o portfólio de marcas locais de café torrado e moído da Cacique. A empresa brasileira manterá os negócios com o café solúvel.

Entre as marcas estão o tradicional café Pelé, o Graníssimo e o Tropical, segundo comunicado das empresas.

A compra de indústrias brasileiras por estrangeiros se acentuou nos últimos anos. Entre as seis principais empresas do setor, apenas uma é de capital nacional, a Maratá, que atua no Norte e no Nordeste.

Os negócios mais recentes se concentram em empresas brasileiras que atuam no Sul do país, onde está a Cacique.

O apetite estrangeiro pelo mercado brasileiro tem um bom motivo. É no Brasil que há um dos maiores crescimentos de consumo da bebida. No ano passado, a evolução foi de 3%.

Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.

Tags:

Fonte: Folha de S.Paulo

NOTÍCIAS RELACIONADAS

A verdade é rastreável: Cerrado Mineiro lança campanha para proteger autenticidade dos cafés da região
Safra brasileira adiantada pressiona cotações e arábica encerra na casa dos 230 cents/lbp
Café: Arábica perde mais de 400 pontos e robusta quase US$ 100 por tonelada
Café: Colheita do Brasil avança e reflete em novas baixas em Nova York e Londres
Colheita de café 24/25 do Brasil avança a 81%, diz Safras
Café: Produtor é cauteloso, mas participa bem do mercado; volatilidade deve permanecer no médio prazo