OIC: Escassez de Robusta leva à maior alta de 21 meses no mercado

Publicado em 10/11/2016 13:20

Em outubro a alta dos preços do café foi significativa, pois as preocupações com a oferta dos Robustas não se desfizeram. A média mensal do indicativo composto da OIC atingiu seu nível mais alto de 21 meses, de 142,68 centavos de dólar dos EUA por libra-peso, e o indicativo dos Robustas, seu nível mais alto de dois anos.

Outro fator que ajudou a alavancar o mercado foi a especulação sobre a próxima safra brasileira de 2017/18, embora ainda seja muito cedo para tirar conclusões. O total das exportações de 2015/16 revelou uma contração final de 0,7%, pois, em volume, o aumento das exportações dos Arábicas foi superado por uma redução dos embarques dos Robustas.

Com a continuação da recente recuperação dos preços, em outubro a média mensal do indicativo composto da OIC foi a mais alta que se registrava desde janeiro de 2015. O preço diário subiu continuamente, passando de 136,17 a 150 centavos, sua maior alta mensal desde março de 2016.

O mercado foi muito influenciado pelas preocupações com a oferta dos Robustas, que prosseguiram, e pela crescente especulação sobre o tamanho da próxima safra brasileira de 2017/18, um ano de baixa no ciclo produtivo bienal dos Arábicas do país. O real brasileiro também ganhou valor em relação ao dólar dos EUA, alcançando seu desempenho mais forte de mais de um ano. Isso ajudou a sustentar o mercado.

Leia a notícia na íntegra no site da OIC

Fonte: OIC

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Café: Safra é mais rápida, mas rendimento no Brasil preocupa e cotações avançam
Sebrae Minas, Senai e Expocacer assinam parceria que beneficiará cafeicultores do Cerrado Mineiro
Confirmando volatilidade esperada, bolsas voltam a subir e arábica avança para 240 cents/lbp
Região do Cerrado Mineiro lança campanha inédita para proteger origem autêntica de seu café
Com safra andando bem no Brasil, café abre semana com estabilidade
Café tem semana de ajustes nos preços e pressão da safra brasileira derrubando preços