Crise hídrica afeta cafeicultura e setor estuda férias coletivas no ES
Por causa da crise, empresários do café estudam férias coletivas e paralisação da produção. O vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria do Café, Egídio Malanquini, foi entrevistado pelo Bom Dia, na manhã desta quinta-feira (20), e disse que esta pode ser uma alternativa, mesmo que remota, para o setor. O produto vem sofrendo aumento de preços e não há previsão de queda para os próximos meses.
Com a escassez de matéria prima, Malanquini acredita que possa faltar café no mercado. “Isso já estava previsto em decorrência da crise hídrica. No estado de São Paulo, as indústrias estão, desde a semana passada, com problemas na aquisição da matéria prima. E principalmente porque as pequenas e médias indústrias aqui do estado elas detém um estoque muito reduzido”
Por causa da baixa produção, a saca do conilon bateu recorde e chegou a R$ 452 nesta semana. Com o preço alto e com os produtores sem produção suficiente, esse aumento vai chegar ao consumidor final.
“Na semana passada e nesta semana já está sendo repassado uma média de 35% de reajuste nos pontos de venda junto aos varejista para recompor os custos das indústrias. A gente tem uma tendência, nos próximos meses até dezembro, pelo que o setor vem sinalizando, ter mais uma recomposição desses preços” explicou o vice-presidente.
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