Café: Conab vende mais 90 mil sacas ofertadas em dois leilões nesta 5ª feira e arrecada mais de R$ 43 mi
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) colocou à venda nesta quinta-feira (20) pouco mais de 90 mil sacas de 60 kg de café arábica em dois leilões na modalidade mista e teve arrecadação de mais de R$ 43 milhões. Do volume total ofertado pela autarquia nos avisos 188/2016 e 189/2016, 100% foi arrematado. Os preços de venda do grão, dependendo do lote, variaram entre R$ 447,60 e 461,40 a saca.
No aviso 188/2016, realizado às 9h, foram negociadas todas as 14,99 mil sacas ofertadas de café arábica da safra 2009/2010. Com a venda, o governo arrecadou R$ 6,90 milhões. Os lotes estão nos armazéns da Conab em Bauru (SP) e Garça (SP).
Leia o aviso com o resultado oficial da venda Nº 188/2016 da Conab na íntegra aqui
No aviso 189/2016, também foram arrematadas todas as 79,99 mil sacas ofertadas de café arábica da safra 2009/2010, que estão estocadas em Campos Altos (MG), Conceição do Rio Verde (MG), Perdões (MG), São Sebastião do Paraíso (MG), Uberlândia (MG) e Varginha (MG). A venda totalizou R$ 36,27 milhões para a Companhia.
Leia o aviso com o resultado oficial da venda Nº 189/2016 da Conab na íntegra aqui
Os participantes desse leilão têm até o dia 27 de outubro para realizarem o pagamento dos lotes e posteriormente fazerem a retirada do produto, com base nas disposições de cada aviso. Podem participar dos leilões da Conab todos os cadastrados na Bolsa de mercadorias por meio da qual pretendem realizar a operação e os membros devem ter situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Companhia (SIRCOI).
Desde janeiro, o governo brasileiro já comercializou, em 24 leilões, mais de 500 mil sacas de café de um total de 1,25 milhão de sacas dos estoques públicos. Restam ainda cerca de 260 mil sacas que devem ser comercializadas até dezembro. O Paraná já vendeu todo seu estoque. São Paulo e Minas Gerais são os estados que ainda possuem o grão.
As operações, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), continuam até o fim do ano para atender uma estratégia do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) de regular o mercado interno em virtude da elevação dos preços do produto.