Técnica de Terraceamento viabiliza cafeicultura de montanha no Sul de Minas
A prática de terraceamento da lavoura, para combater a erosão causada pelo
escoamento da água da chuva e facilitar a entrada de máquinas nos cafezais, pode ser UMA alternativa para viabilizar a cafeicultura de montanha na região Sul de Minas Gerais. Localizadas em grandes altitudes e altas declividades, as plantações de café no Estado sofrem com a dificuldade da mecanização e os altos custos de produção, principalmente com mão de obra, que são maiores do que em outras regiões mais planas. “Muito utilizado em regiões de maior declive, o terraceamento consiste na construção de terraços, em formato de escada, e apresenta estrutura composta de um dique”, afirmou o professor do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Lavras (Ufla), Fábio Moreira.
O assunto foi apresentado durante o Dia de Mercado de Café, realizado na última quinta-feira (5/11), em Lavras (MG). A palestra “Estratégias para Colheita do Café em Áreas Montanhosas” mostrou que a prática tem crescido nessas regiões de maior declive como alternativa para aumentar a competitividade da cafeicultura e reduzir os custos com a colheita manual. “Infelizmente não há mão de obra suficiente na região para atender a demanda da colheita. O terraceamento é uma forma de permitir o uso de máquinas e tratores e viabilizar a cafeicultura em áreas montanhosas”, disse Fábio.
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