Café: Bolsa de Nova York recua mais de 100 pts nesta manhã de 5ª feira
As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) recuam mais de 100 pontos nesta manhã de quinta-feira (24). O mercado perdeu todos os ganhos da sessão anterior.
Por volta das 09h44, os lotes com vencimento para dezembro/15 estavam cotados a US$ 115,30 cents/lb com baixa de 90 pontos, o março/16 tinha US$ 118,60 cents/lb e desvalorização de 85 pontos. Já o vencimento maio/16 registrava US$ 120,65 cents/lb com 100 pontos negativos e o julho/16 valia US$ 122,80 cents/lb com 75 pontos de recuo.
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Veja como fechou o mercado na quarta-feira:
Café: Após intensa volatilidade, cotações do arábica fecham com alta moderada nesta 4ª feira
As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta quarta-feira (23) com alta moderada após oscilar durante todo o dia dos dois lados da tabela. O mercado chegou repercutir a questão cambial, mas também apresentou correções técnicas que estenderam-se até o fechamento.
O contrato dezembro/15 fechou o pregão cotado a US$ 116,20 cents/lb com alta de 75 pontos, o março/16 teve US$ 119,45 cents/lb e valorização de 70 pontos. O vencimento maio/16 registrou US$ 121,65 cents/lb e 65 pontos positivos, enquanto o julho/16 foi negociado a US$ 123,55 cents/lb com 55 pontos de avanço.
De acordo com o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o dia no mercado financeiro foi estressante tanto no mercado externo quanto no interno. Ainda assim, as bolsas de café mantiveram-se em patamares condizentes com o momento vivido.
Apesar desta leve valorização nas cotações do café arábica hoje, traders acreditam que a tendência é baixista para os preços da commodity em Nova York nos próximos dias.
Na sessão de ontem, o vencimento dezembro tocou o menor patamar em 20 meses, pressionado, principalmente, pela valorização do dólar ante a moeda do Brasil e do Vietnã, fortes exportadores de café. A valorização da moeda norte-americana incentiva às exportações brasileiras.
No aspecto fundamental, também pesou a expectativa de melhor produção no Brasil na próxima temporada devido às boas floradas registradas no cinturão produtivo.
Nesta quarta-feira, a moeda norte-americana fechou o dia cotada a R$ 4,1461, maior patamar de encerramento na história, com alta de 2,28%. As dúvidas em relação à questão política e fiscal do Brasil continuam, nem o anúncio de intervenção do Banco Central com leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) e de swap cambial para amanhã foi capaz de conter a valorização da moeda.
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Mercado interno
No mercado físico brasileiro poucos negócios são realizados. "Nada de grandioso acontece deixando os produtores na defensiva à espera de fatos novos", diz Marcus Magalhães.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 559,00 e alta de 1,27%. A maior oscilação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com valorização de 3,04% e saca cotada a R$ 543,00.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação também em Guaxupé (MG) com R$ 559,00 a saca e valorização de 1,27%. A maior variação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) que teve avanço de 2,72%, para R$ 491,00 a saca.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé (MG) com R$ 501,00 a saca e alta de 1,42%. A maior oscilação ocorreu em Poços de Caldas (MG) com valorização de 3,02% e R$ 478,00 a saca.
Na terça-feira (22), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou baixa de 0,18% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 452,41.
Bolsa de Nova York
As cotações do café robusta na ICE Futures Europe fecharam com alta expressiva nesta quarta-feira após quatro sessões seguidas no vermelho. O vencimento novembro/15 está cotado a US$ 1511,00 por tonelada com alta de US$ 35, o janeiro/16 teve US$ 1546,00 por tonelada e valorização de US$ 29 e o contrato março/16 registrou US$ 1555,00 por tonelada e US$ 29 de avanço.