Café: Bolsa de Nova York opera em campo positivo nesta 6ª feira
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta moderada nesta sexta-feira (18), em uma manhã de volatilidade. O mercado estende os ganhos da sessão anterior em meio a fatores ténicos, principalmente com recompras. Segundo analistas, o mercado carece de novidades no aspecto fundamental.
Por volta das 13h17, o contrato dezembro/15 estava cotado a US$ 118,95 cents/lb com alta de 40 pontos, o março/16 tinha US$ 122,15 cents/lb com valorização de 20 pontos. Já o vencimento maio/16 registrava alta de 35 pontos e cotado a US$ 124,55 cents/lb, enquanto o julho/16 valia US$ 126,65 cents/lb, com avanço 55 pontos.
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Veja como fechou o mercado na quinta-feira:
Café: Bolsa de Nova York corrige queda das últimas duas sessões com ligeiros ganhos nesta 5ª feira
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam esta quinta-feira (17) com ligeiros ganhos, após oscilar dos dois lados da tabela durante o dia. A sessão, segundo analistas, foi mais técnica diante da falta de novidades no aspecto fundamental.
Os lotes com vencimento para dezembro/15 encerraram o dia com 118,55 cents/lb, o março/16 foi negociado a 121,95 cents/lb e o maio/16 a 124,20 cents/lb. Ambos com avanço de 45 pontos. Já o contrato julho/16, mais distante, registrou 126,10 cents/lb e 40 pontos de alta.
De acordo com o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado, os preços em Nova York trabalharam dentro de um curto intervalo na sessão, 250 pontos de oscilação entre a máxima e a mínima.
"Essa volatilidade curta refletiu o trabalho em 'compasso de espera' do mercado, que viveu a expectativa de uma possível alta dos juros nos Estados Unidos, fator que poderia desencadear uma pressão maior sobre os terminais de várias commodities", afirma Machado.
Pela manhã e início da tarde, quando as cotações do arábica chegaram a operar do lado vermelho da tabela, os operadores repercutiam justamente a depreciação cambial e a expectativa do anúncio do Fed (Federal Reserve), mas a taxa de juros dos Estados Unidos acabou se mantendo inalterada.
O dólar encerrou esta quinta-feira cotado a R$ 3,8822 na venda com alta de 1,25%. Antes do anúncio do Fed, a moeda chegou a bater R$ 3,90. Os investidores ainda repercutem a apreensão no cenário político e econômico local.
» Dólar sobe 1,25% sobre o real, com preocupações locais e após Fed
Andamento da colheita
De acordo com informações divulgadas pela Cooxupé hoje, a colheita de café dos cooperados avançou para 93,34% até 12 de setembro, alta de pouco mais de 4% ante a semana anterior.
» Colheita de café dos cooperados da Cooxupé avança para 93,34% do total
Mercado interno
No Brasil, acontecem poucos negócios nas praças de comercialização. Ainda assim, os preços se mantém estáveis ou registram alta com valorização do dólar, que acaba dando sustentação às cotações no Brasil.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 539,00 e alta de 0,56%. A maior oscilação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com valorização de 2,82% e saca cotada a R$ 511,00.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação também em Guaxupé (MG) com R$ 539,00 a saca e valorização de 0,56%. A maior variação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) que teve avanço de 2,80%, para R$ 477,00 a saca.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé (MG) com R$ 481,00 a saca e alta de 0,63%. A maior oscilação ocorreu em Poços de Caldas (MG) com valorização de 3,54% e R$ 468,00 a saca.
Na quarta-feira (16), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou alta de 1,00% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 455,47.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na ICE Futures Europe fecharam em queda nesta quinta-feira, seguindo o caminho contrário de Nova York. O vencimento setembro/15 está cotado a US$ 1564,00 por tonelada com baixa de US$ 15, o novembro/15 teve US$ 1564,00 por tonelada com desvalorização de US$ 17. Já o contrato janeiro/16 anotou US$ 1578,00 por tonelada e recuo de US$ 16.