Café: Em Nova York, mercado do arábica avança 200 pts nesta manhã de 6ª feira
Nesta manhã de sexta-feira (31), as cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam em alta e estendem os ganhos da sessão anterior em meio a fatores técnicos. Ontem, o mercado fechou com valorização pela segunda sessão consecutiva após uma sequência de queda nos últimos dias.
Por volta das 10h24, o vencimento setembro/15 registrava 126,85 cents/lb com alta de 195 pontos, o dezembro/15 anotava 129,95 cents/lb com avanço de 185 pontos. O contrato março/16 registrava 133,60 cents/lb e 205 pontos positivos, já o maio/16 tinha 135,70 cents/lb e valorização de 195 pontos.
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Veja como fechou o mercado na quinta-feira:
Café: Bolsa de Nova York sobe quase 300 pts nesta 5ª feira e estende ganhos da sessão anterior
A Bolsa de Nova York (ICE Futures US) para o café arábica, principal referência de mercado, encerrou esta quinta-feira (30) com preços mais altos em relação à sessão anterior. Esse é o segundo pregão consecutivo de alta após uma longa sequência de queda presenciada no mercado nos últimos dias acompanhando a valorização cambial.
O contrato setembro/15 registrou 124,90 cents/lb com alta de 275 pontos e o dezembro/15 anotou 128,10 cents/lb com avanço de 285 pontos. O vencimento março/16 teve 131,55 cents/lb e o maio/16 encerrou o dia com 133,70 cents/lb, ambos com valorização de 280 pontos.
De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, as cotações nas bolsas de Nova York e Londres voltaram a apresentar alta em movimento de recompras de fundos, deixando claro aos envolvidos de que o pior dos mundos para o setor do café pode ter ficado no passado.
"O mercado indica tecnicamente recompras, já que todas as variáveis disponíveis foram devidamente precificadas pelos envolvidos de plantão e assim, salvo um fato novo, as cotações não teriam porque continuar a ceder de forma contundente", afirma Magalhães.
Vale lembrar que a colheita do café arábica continua nas principais regiões produtoras do Brasil e segundo mapas climáticos não há previsão de chuvas nos próximos dias que possam atrapalhar os trabalhos no campo. Entretanto, a queda na qualidade do café já preocupa os produtores.
Segundo informação reportada pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, nesta quinta-feira, mais da metade da safra 2015/16 já foi colhida. Por lá os trabalhos alcançam cerca de 60% do volume esperado na Zona da Mata e de 50% no Cerrado e no Sul do estado. Em 2014, o inverno foi mais seco e a colheita estava um pouco mais adiantada e neste ano, é esperada uma safra um pouco maior que a anterior.
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O dólar que estava influenciando bastante as cotações das commodities nos últimos dias fechou esta quinta-feira com alta, acompanhando o fortalecimento da moeda norte-americana nos mercados externos e preocupações com a desaceleração da China. Por volta das 16h21, a moeda avançava 1,48%, cotada a R$ 3,3787 na venda.
Mercado interno
No físico, com a alta do dólar hoje e nas sessões passadas, os preços estão firmes. Entretanto, negócios esporádicos são realizados nas praças de comercialização.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com saca cotada a R$ 510,00 e alta de 1,80%. Essa foi a variação mais expressiva no dia.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Guaxupé-MG com R$ 510,00 a saca e alta de 1,80%. A oscilação mais expressiva no dia foi registrada na cidade de Franca-SP onde a saca avançou 8,89% para R$ 490,00.
O tipo 6 duro também teve maior valor na cidade de Guaxupé-MG com R$ 453,00 a saca e avanço de 2,03%. A maior oscilação no dia foi registrada na cidade de Marília-SP com alta de 5,13% e saca cotada a R$ 410,00.
Na quarta-feira (29), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou alta de 1,92% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 421,51.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) também fecharam com alta hoje. O contrato julho/15 está cotado a US$ 1785,00 por tonelada com valorização de US$ 26, o setembro/15 teve US$ 1653,00 por tonelada e avanço de US$ 15 e o novembro/15 anotou US$ 1672,00 por tonelada com US$ 17 positivos.