Café: ICE sobe 250 pontos no meio-pregão desta 5ª feira

Publicado em 30/07/2015 13:36

As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta nesta quinta-feira (30). O mercado estende os ganhos da sessão anterior após registrar uma sequência de queda nos últimos dias acompanhando a valorização do dólar ante o real.

Por volta das 12h57, o vencimento setembro/15 registrava 124,65 cents/lb e o dezembro/15 anotava 127,75 cents/lb, ambos com avanço de 250 pontos. O contrato março/16 registrava 130,95 cents/lb e o maio/16 tinha 133,10 cents/lb, os dois com valorização de 220 pontos.

De acordo com o analista de mercado João Santaella, a bolsa norte-americana avança hoje diante do temor que o clima seco diminua a oferta de café nos países produtores. Ajustes técnicos ante as recentes quedas também são vistos no mercado. "Em análise técnica, os preços voltaram a testar hoje a média móvel de 20 dias e acima de 125,50 cents/lb. Mas acredito que as cotações voltam para 132,00 e 140,00", diz Santaella.

Pela manhã, o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, informou que as bolsas indicavam recompras de fundos uma vez que o mercado já precificou o pior dos mundos. No mercado interno, o dia promete ser animado. Os preços firmes devem dar a tônica, disse o analista.

A colheita do café arábica continua nas principais regiões produtoras do Brasil e segundo mapas climáticos não há previsão de chuvas nos próximos dias que possam atrapalhar os trabalhos no campo. Entretanto, a queda na qualidade do café já preocupa os produtores.

Segundo informação reportada pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, nesta quinta-feira, mais da metade da safra 2015/16 já foi colhida. Por lá os trabalhos alcançam cerca de 60% do volume esperado na Zona da Mata e de 50% no Cerrado e no Sul do estado. Em 2014, o inverno foi mais seco e a colheita estava um pouco mais adiantada e neste ano, é esperada uma safra um pouco maior que a anterior.

» Café: Colheita de arábica se aproxima dos 60% em Minas Gerais

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Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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