Café: Bolsa de Nova York opera em alta na manhã desta 4ª feira, após fechar negativo na sessão anterior

Publicado em 24/06/2015 09:59

Nesta quarta-feira (24), as cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) iniciaram o pregão em alta, após ter dia de realização de lucros e devolver ganhos das sessões anteriores. Na última sessão, o mercado também havia iniciado os trabalhos com altas parecidas em todos os contratos.

Às 9h50 (horário de Brasília) o contrato Julho/15 trabalhava com 270 pontos de alta e era cotado a US$ 130,40 cents/lb. O Setembro/15 atingia 240 pontos de alta e trabalhava a US$ 132,10 cents/lb. Já o Dezembro/15 estava a US$ 135,80 cents/lb, com 230 pontos de alta, enquanto o Março/16 valia US$ 139,40 cents/lb, com 225 pontos de valorização. 

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Veja como fechou o mercado nesta terça-feira (23):

Café: Bolsa de NY tem dia de realização de lucros e fecha em baixa nesta 3ª feira

Nesta terça-feira (23), as cotações futuras do café fecharam em baixa na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), após iniciar o pregão com ganhos nos principais vencimentos. Com as altas registradas durante toda a sessão de ontem e também na manhã de hoje, em que veio buscando os US$ 135 cents/lb, o mercado sofreu um movimento técnico.

Com isso, o vencimento Julho/15 encerra cotado a US$ 127,70 cents/lb, uma baixa de 265 pontos. Setembro/15 que chegou aos US$ 134,85 cents/lb, encerrou a sessão com perdas de 280 pontos, cotado a US$ 129,70 cents/lb. Dezembro/15 também teve baixa de 280 pontos e fechou negociado a US$ 133,50 cents/lb, enquanto o vencimento Março/16 encerrou cotado a US$ 137,15 cents/lb.

Para o analista da Origem Corretora, Anilton Machado, o mercado devolveu os ganhos das últimas sessões, que teve influência da desvalorização do dólar, devido ao otimismo em relação as negociações da Grécia. Já hoje, o dólar teve valorização, mas não chegou a influenciar as quedas registradas hoje.  "Na primeira parte do pregão as cotações trabalharam em alta com objetivo de buscar os US$ 135 cents/lb, como não obteve êxito, o movimento gráfico reverteu perdendo todo o ganho do dia e do pregão anterior", explica Machado.

Segundo explica o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, ainda não é possível falar de uma mudança de tendências, em que vê as baixas registradas como realização de lucros.

Mercado interno

Já no mercado interno, a comercialização segue lenta devido ao baixo volume disponível com os atrasos na colheita. As chuvas irregulares nas regiões produtores e o atraso da maturação são os principais problemas enfrentados e que influenciam o cenário, que só deve ter mudança a partir do próximo mês com a intensificação das colheitas. 

O café tipo cereja descascado sofreu baixa em quase todas as praças, em que Poços de Caldas (MG) teve queda de 2,53% a R$ 462 a saca de 60/kg. A única região a registrar alta foi Varginha (MG), com 2,22%, em que ficou cotado a R$ 460 a saca de 60/kg.

O tipo 4/6 teve maio oscilação em Poços de Caldas (MG), após o reajuste positivo de 1,18%, e fecha o dia a R$ 427 a saca de 60 kg. Em Guaxupé (MG), o cenário foi de queda com a baixa de 0,41%,  com a cotação a R$ 487 por saca de 60/kg.

Já o indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 teve valorização de 1,16% e fechou em R$ 415,81 por saca de 60/kg.

Exportações

Na última segunda-feira (22), a  Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou os dados de exportação referentes até a segunda semana de junho, num total de 9 dias úteis. Com isso, o acumulado alcançou 1036,30 milhões de sacas de 60 kg. Já em receita cambial, as exportações alcançaram US$ 167,4 milhões.

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Por: Sandy Quintans
Fonte: Notícias Agrícolas

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