Café: Bolsa de Nova York busca o patamar de US$ 1,40/lb nesta manhã de 4ª feira

Publicado em 03/06/2015 10:25

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta nesta manhã de quarta-feira (3). O mercado estende os ganhos das últimas cinco sessões em meio a fatores técnicos.

Por volta das 10h18, o vencimento julho/15 tinha 134,10 cents/lb e 140 pontos de alta, o setembro/15 registrava 136,40 cents/lb e 135 pontos de avanço. O dezembro/15 anotava 139,50 cents/lb e valorização de 95 pontos e o vencimento março/16 trabalhava com 143,25 cents/lb e 120 pontos positivos.

Na sessão de ontem, o mercado encerrou o dia também com preços acentuadamente mais altos. Os futuros apresentaram correções técnicas após chegar nos níveis mais fracos em quase 16 meses. Os operadores seguem atentos com o desenvolvimento da colheita do café no Brasil.

Informações de agências internacionais também dão conta que a desvalorização do dólar frente ao real acabou aliviando parte da pressão vendedora e ajudou no avanço nesta terça-feira.

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Veja como fechou o mercado na terça-feira: 

Café: Bolsa de Nova York fecha em alta pela quinta sessão consecutiva e recupera o patamar de US$ 1,30/lb

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com alta nesta terça-feira (2). Essa é a quinta sessão consecutiva de valorização no terminal com as cotações apresentando correções técnicas após chegar nos níveis mais fracos em quase 16 meses.

O contrato julho/15 fechou o pregão com 132,70 cents/lb e alta de 290 pontos, o setembro/15 registrou 135,05 cents/lb e 300 pontos de avanço, o dezembro/15 anotou 138,55 cents/lb e 290 pontos positivos. Já o vencimento março/16 encerrou o dia com 142,05 cents/lb e valorização de 285 pontos.

"O mercado segue apreensivo com o desenvolvimento da colheita do café no Brasil. A desigualdade da maturação segue atrapalhando o ritmo da colheita, sem contar as chuvas que vem atingindo as regiões produtoras nos últimos dias", afirma o analista da Origem Corretora, Anilton Machado.

Informações de agências internacionais também dão conta que a desvalorização do dólar frente ao real acabou aliviando parte da pressão vendedora e ajudou no avanço. A moeda norte-americana fechou esta terça cotada a R$ 3,1346 com recuo de 1,25%.

Cafeicultores relataram recentemente em entrevista que a colheita no cinturão produtivo segue lenta, algumas localidades ainda nem iniciaram os trabalhos. Mas alguns produtores já estão preocupados com as informações climáticas mais recentes.

Conforme noticiamos no final da semana passada, mapas climáticos da Climatempo mostram um sistema de baixa pressão atmosférica que já está posicionado no Sul do Brasil e resultará em chuvas na região Sudeste nos próximos 15 dias, principalmente sobre o Estado de São Paulo e no Centro-Sul e Cerrado de Minas Gerais. Essas condições adversas podem atrapalhar a colheita e prejudicar a qualidade dos grãos.

Exportações de maio

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), divulgou nesta segunda-feira (1) que a exportação de café em maio (20 dias úteis) alcançou 2,630 milhões de sacas de 60 kg. Com relação a receita cambial, se comparada com o mesmo período do ano passado houve uma baixa de cerca de 13,7%, para US$ 434,5 milhões.

Em comparação com o mesmo período do mês passado, os embarques em maio apresentam redução de 6,6% em termos de volume, em abril o país exportou 2,815 milhões de sacas. A receita cambial também caiu e foi 7,3% menor, considerando faturamento de US$ 468,8 milhões no mês anterior.

Mercado interno

Nas praças de comercialização do Brasil, independente das volatilidades do dólar e das bolsas, o setor produtivo não apareceu oferecendo suas colheitas deixando inviabilizada toda e qualquer chance de aumento da liquidez, informa o analista de mercado Marcus Magalhães.

O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com saca cotada a R$ 510,00 e valorização de 1,59%. A variação mais expressiva ocorreu em Franca-SP com R$ 490,00 a saca e avanço de 4,26%.

O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé-MG com R$ 510,00 a saca e alta de 1,59%. A oscilação mais expressiva no dia foi na cidade de Poços de Caldas-MG com baixa de 2,47% e saca cotada a R$ 434,00.

O tipo 6 duro teve maior valor na cidade de Franca-SP com R$ 460,00 e valorização de 2,22%. A maior oscilação no dia ocorreu em Patrocínio-MG com alta de 4,76% e saca valendo R$ 440,00.

Na segunda-feira (1), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou valorização de 4,04% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 427,67.

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Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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