Confirmado caso atípico de Vaca Louca no Pará pela Agência de Defesa estadual e Ministério da Agricultura

Publicado em 22/02/2023 19:10 e atualizado em 22/02/2023 21:42
Detecção ocorreu em uma propriedade que tem 160 cabeças de gado – já isolada pela Adepará

Foi confirmado na tarde desta quarta-feira (22) o caso atípico da doença Vaca Louca (Encefalopatia Espongiforme Bovina) em uma propriedade que tem 160 cabeças de gado numa pequena localidade do Sudeste do estado do Pará. A informação foi dada pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). A propriedade foi inspecionada e interditada preventivamente.

"A sintomatologia indica que se trata da forma atípica da doença, que surge espontaneamente na natureza, não causando risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano", disse a entidade em nota divulgada para a imprensa, destacando que está em contato permanente com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O Mapa também confirmou o caso no início da noite desta quarta-feira através de nota e disse que está adotando providências. “Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro.

A pasta disse ainda que o animal, criado em pasto, sem ração, foi abatido e sua carcaça incinerada no local. Seguindo o protocolo sanitário oficial, as exportações para a China serão temporariamente suspensas a partir desta quinta-feira (23). No entanto, o diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira.

"Para confirmar esta situação de isolamento e controle, amostras foram enviadas para laboratório no Canadá para tipificação do agente, se clássica ou atípica", complementou a Adepará.

O mercado do boi já sentia os impactos da suspeita do caso durante esta quarta-feira.

Veja a nota na íntegra do Ministério da Agricultura:

Diante da confirmação de um caso de Encefalopatia Espogiforme Bovina (mal da “vaca louca”) em um animal macho de 9 anos em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vem adotando todas as providências governamentais para o mercado de carnes brasileiras.

Foi feito o comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e as amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá, que poderá confirmar se o caso é atípico.

O animal, criado em pasto, sem ração, foi abatido e sua carcaça incinerada no local. O serviço veterinário oficial brasileiro está realizando a investigação epidemiológica que poderá ser continuada ou encerrada de acordo com o resultado.

“Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro.

Seguindo o protocolo sanitário oficial, as exportações para a China serão temporariamente suspensas a partir desta quinta-feira (23). No entanto, o diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira.

Veja a nota na íntegra da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará:

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) informa que foi positivo o resultado do caso suspeito de Encefalopatia Espongiforme Bovina numa pequena localidade do sudeste do Estado, em uma propriedade que tem 160 cabeças de gado  – já isolada pela Agência. A propriedade foi inspecionada e interditada preventivamente.

A sintomatologia indica que se trata da forma atípica da doença, que surge espontaneamente na natureza, não causando risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano.

Para confirmar esta situação de isolamento e controle, amostras foram enviadas para laboratório no Canadá para tipificação do agente, se clássica ou atípica.

O governo do Estado está em contato permanente com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e trata do tema com transparência e responsabilidade.

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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