IMA recebe auditoria do Mapa para alinhamento do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa

Publicado em 12/03/2021 16:57

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), recebeu, neste mês, auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para alinhamento do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), regido pelo órgão federal. A auditoria do Programa de Avaliação da Qualidade e Aperfeiçoamento dos Serviços Veterinários no âmbito da saúde animal (Quali-SV) faz parte do acompanhamento do Departamento Nacional de Saúde Animal para adequações e melhorias das atividades.

Segundo a diretora técnica do IMA, Cristiane Santos, a auditoria do Mapa estabeleceu alguns pontos para adequação que abrangem desde as áreas administrativa, estrutural, financeira e educativa até atividades relacionadas a todos os programas de sanidade da área técnica animal. “Com vistas ao avanço para a excelência do serviço veterinário e total capacidade para a futura retirada da vacinação contra febre aftosa com segurança no estado”, ressalta.

A diretora técnica pontua que as melhorias no serviço como um todo dependem das adequações como, por exemplo, relatórios mais completos e que ajudem o fiscal a ter uma visão dos pontos críticos em cada município ou com cada programa. “Estamos na expectativa de vários avanços!”, estimula.

O Plano Estratégico do PNEFA tem como objetivo principal criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa, ampliando zonas livres da doença sem vacinação e protegendo o patrimônio pecuário nacional. Está alinhado com o Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e com as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), convergindo com os esforços para a erradicação da doença na América do Sul.

Minas compõe o Bloco IV junto com Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal. Os estados buscam a retirada da vacinação contra a febre aftosa em seus rebanhos. Atualmente, Minas é zona livre de febre aftosa com vacinação e possui reconhecimento da Organização Mundial de Saúde (OIE), o que mantém importante acordos internacionais.

Sinergia

O futuro novo status sanitário vai abrir ainda mais as fronteiras. “A sinergia com entidades do setor privado, associações de criadores e Faemg é essencial para conquistarmos esse marco tão importante para o estado, abrindo novos mercados para a exportação da carne”, projeta a diretora-técnica. 

Diante do enfrentamento da pandemia, o IMA alinha junto à Comissão de Coordenação dos Grupos de Estado (CCGE) o cronograma de fóruns on-line para se comunicar com produtores rurais, representantes de diversas instituições envolvidas na cadeia produtiva do setor, médicos veterinários da iniciativa privada, pecuaristas, agroindústrias, além do comércio e prestadores de serviço. O objetivo é juntar esforços e fortalecer parcerias entre setores público e privado para a conquista do novo status sanitário.

Infraestrutura e prevenção

Investindo na capacidade do serviço de defesa sanitária animal e na infraestrutura, o Governo de Minas abriu nos últimos dois anos, em parceria com a Seapa e o IMA, dois processos seletivos simplificados para médicos veterinários. Estão previstos, ainda, a aquisição de novos veículos, computadores e reforma de unidades do IMA.

Organização Mundial de Saúde Animal

A ministra da pasta de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tereza Cristina informou na última quarta-feira (10/3) que o Brasil recebeu parecer favorável da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para reconhecimento dos estados do Paraná, do Rio Grande do Sul e do Bloco I (Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso) como zonas livres de febre aftosa sem vacinação. O Paraná também recebeu parecer favorável como zona livre de peste suína clássica independente. Em maio, o parecer será avaliado durante a 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE.

Fonte: Instituto Mineiro de Agropecuári

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