Contratos futuros do boi gordo finalizam a 5ª feira em campo misto na Bolsa Brasileira
Nesta quinta-feira (05), as referências futuras para o boi gordo finalizaram o dia em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). Os principais contratos negociados registraram altas de 0,32% a 0,12%, sendo que o Março/20 está cotado a R$ 204,65/@ e o Abril/20 está precificado a R$ 205,10/@. Já o vencimento de Julho/20 registrou uma queda de 0,71% e negociado a R$ 209,05/@ e o Outubro/20 encerrou a R$ 214,50/@ com uma baixa de 0,12%.
Já no mercado interno, o valor negociado na região de Rochedo/MS está próximo de R$ 190,00/@, à prazo com trinta dias para pagar e com data para o abate em 13 de março, com base nas informações do aplicativo da AgroBrazil. Já em Ribas do Rio Pardo/MS, a arroba foi negociada a R$ 192,00/@, à prazo com trinta dias para pagar e com data para abater em 05 de março.
No município de Brotas/SP, houve negócio para a arroba de R$ 203,00/@, à vista e com data para o abate em 15 de março. Em Mineiros/GO, o valor negociado para o boi gordo em R$ 195,00/@, à prazo com trinta dias e com data para abate em 10 de março.
De acordo com as informações do Cepea, os preços da reposição seguem em alta nas praças acompanhadas em que o preço médio do bezerro atingiu R$ 1.924,66, nessa quarta-feira (04), o maior patamar real da série histórica do Cepea, iniciada em 1994. “A média da parcial deste mês, de R$ 1.904,44, também é a maior da série, superando o recorde real anterior, de R$ 1.849,55, verificado em maio de 2015, ainda de acordo com série do Cepea”, reportou.
Em seu boletim matinal a Radar Investimentos ressaltou que os pecuaristas não tem incentivo para vender a boiada gorda, com os pastos fartos e a reposição cara. Por outro lado, a China ainda se recupera, sem comprar volumes mais relevantes e as cotações da carne no atacado estão praticamente estáveis.
O consumo doméstico demonstra uma recuperação neste início de mês, mas as indústrias temem dificuldade no escoamento da carne diante de maiores elevações nos preços das mercadorias por efeito de repasse dos custos decorrentes da valorização da boiada gorda, conforme destacou a Informa Economics FNP. “Neste contexto, o mercado registrou um comportamento distintos entre as praças pecuárias do país em função de condições regionais de oferta e demanda por animais prontos para abater”, comenta.