Com negócios em ritmo lento, contratos futuros para o boi gordo encerram a 5ª feira próximo da estabilidade na B3
A redução de negócios no mercado físico está influenciando os contratos futuros para o boi gordo na Bolsa Brasileira (B3). Nesta quinta-feira (05), os vencimentos finalizaram próximo da estabilidade com leves altas. O Dezembro/19 fechou estável e está cotado a R$ 200,60/@. No caso do Janeiro/20, alta foi de 0,79% e está precificado a R$ 197,00/@ e o Fevereiro/20 terminou negociado a R$ 194,00/% e com uma valorização de 1,04%.
No aplicativo AgroBrazil, o valor negociado para a arroba do boi gordo em Arealva/SP foi de R$ 210,00/@, à vista e com data para o abate em 17 de dezembro. Na região de Adamantina/SP, ocorreu negócio para o boi gordo de R$ 205,00/@, à vista com data para o abate em 11 de dezembro.
No estado do Mato Grosso do Sul, os participantes do aplicativo informaram negócio para o boi gordo em Campo Grande de R$ 190,00/@, à prazo com trinta dias para pagar e com data para o abate em 18 de dezembro. Já na localidade de Camapuã/MS, ocorreu negócios para o boi gordo de R$ 208,00/@, à prazo com trinta dias para pagar e com data para o abate em 16 de dezembro.
Das 32 praças pecuárias monitoradas pela Scot Consultoria, a cotação da arroba do boi gordo cedeu em 19 regiões. A queda foi de 3,9%. Os estados com as maiores desvalorizações foram Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Goiás, Rondônia e Tocantins. “O mercado virou e tem buscado novos equilíbrios para a referência. Assim, a previsão é de que o fluxo de negócios melhore a partir da terça-feira da próxima semana”, informou a Scot.
Depois de formar escalas de abate até meados da próxima semana, a ponta compradora optou por sair dos negócios. “Há diversos casos de ausência de referência de preços diante do esvaziamento do mercado. As indicações de compra estão cedendo, visto que a maior parte das indústrias frigoríficas passaram a realizar aquisições pontuais, apenas para manter minimamente as operações de suas plantas para etapa final do ano”, destacou a Informa Economics FNP.
A consultoria Agrifatto apontou que o reflexo da diminuição das negociações já pode ser visto no indicador Esalq/B3, que recuou 1,34% na quarta-feira (04/dez), fechando em R$ 216,50/@ - baixa acumulada de 6,27% nos últimos 7 dias. Em um levantamento realizado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), ressaltou que os patamares alcançados pela carne bovina podem ter desaquecido o consumo interno, que recorreu para proteínas mais baratas, como é o caso da carne de aves e suínos.
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No estado de Goiás, as indústrias frigoríficas reduziram o valor ofertado pela a arroba em R$ 10,00 a R$ 15,00. “Na semana passada, alguns frigoríficos pagaram R$ 230,00/@ do boi. Só que nesta semana ofertaram preços ao redor de R$ 215,00/@, mas não estão conseguindo fechar negócios”, comentou do pecuarista da região de Goiânia, Renato Esperidião.
Assista:
Confira como ficaram as cotações para o Boi Gordo nesta quinta-feira:
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