RS concentra investimentos no combate à brucelose e tuberculose
Reunidos em Assembleia de prestação de contas na manhã desta terça-feira, os conselheiros do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS deliberaram sobre os números de arrecadação e investimentos do fundo nos últimos três meses. Até outubro, o saldo do Fundesa alcançou R$ 88,9 milhões. As arrecadações (entre contribuições e rendimentos) no último trimestre foram de R$ 11,3 milhões e os aportes chegaram a R$ 7,2 milhões.
Um dos temas que receberam mais comentários foram os investimentos para pecuária leiteira no estado. Conforme o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, “o Rio Grande do Sul é o estado que está desenvolvendo um trabalho muito forte com relação ao programa nacional de controle erradicação da brucelose e tuberculose e vem apresentando avanços significativos”. Isso, segundo o presidente, “também representa um desencaixe de recursos para pagamento de indenizações de animais com resposta positiva para a doença”, justifica. Só no terceiro trimestre foram aportados quase R$ 1,8 milhões para a indenização. Foram compensados 1113 animais em 212 pedidos. O ano de 2019 já alcança quase três mil animais, em um total de 460 pedidos de produtores.
Os produtores que fazem o saneamento do rebanho por tuberculose ainda contam com uma indenização do Ministério da Agricultura. A valoração do animal é definida caso a caso por uma comissão de avaliação e o produtor recebe 25% do total. Conforme o presidente do Conselho Técnico Operacional de Pecuária Leiteira do Fundesa, Rodrigo Teixeira Pereira, o RS utiliza praticamente a totalidade dos recursos do Mapa disponibilizados para todo o país nessa atividade.