CNA e Mapa discutem abate de animais em Mato Grosso

Publicado em 20/08/2019 11:43

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Departamento de Sanidade Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) discutiram o posicionamento dos frigoríficos no processo de abate dos animais reagentes a Brucelose em Mato Grosso, em reunião na segunda (19), em Brasília.

O encontro também contou com a participação de representantes do programa “Mato Grosso contra Brucelose”, campanha educativa lançada no estado para combater e prevenir a enfermidade. O animal reagente não necessariamente tem a doença, pois o teste rápido pode dar positivo. Mas o animal, para ser considerado doente, deve apresentar os sinais clínicos da Brucelose.

Segundo o vice-presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Francisco Castro, o objetivo do encontro foi reivindicar soluções para alguns entraves no controle e na erradicação da doença e a possibilidade de abate dos animais reagentes.

De acordo com Castro, ainda existem pontos a serem coordenados pelo ministério para trazer segurança e viabilidade econômica no abate desses animais. Para ele, o Mapa precisa explicar aos frigoríficos que não há irregularidade no procedimento e que os auditores fiscais seguem um padrão nas inspeções para não penalizar os animais que são reagentes à doença. Também é necessário modernizar as normativas.

“Se penalizar esses animais, o produtor rural vai ter muita dificuldade de descartar, porque ele não quer ter prejuízo. O produtor está aderindo ao programa e agora só precisa o frigorífico entender que ele precisa ajudar junto com o Mapa”, disse o vice-presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA.

O assessor técnico da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Ricardo Nissen, e o assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Thiago Rodrigues, também estiveram presentes no encontro.

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Fonte: CNA

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