Referências Internacionais para o ajuste de preços do Gás Natural no Brasil apresentam alta expressiva no último trimestre de 20

Publicado em 11/01/2018 09:06
Além da alta passada que deve influenciar os preços a partir de janeiro, se a tendência for mantida, o preço doméstico do combustível pode continuar subindo no segundo trimestre

A cesta de óleos combustível base para o reajuste dos contratos de fornecimento de Gás Natural no Brasil fechou 2017 nos níveis mais altos desde o último trimestre de 2014. “Devido ao fortalecimento do óleo combustível e a desvalorização da moeda brasileira, o preço da cesta de referência em reais já se aproxima dos valores de 2011 a 2014, quando o petróleo estava acima de US$ 100 por barril”, explica o Head de Petróleo, Gás e Derivados da INTL FCStone, Thadeu Silva.

A cotação média da cesta na primeira semana do ano ficou em R$ 179,6 por barril, menos de 8% abaixo do valor médio de 2013 – quando o Brent teve cotação média de US$108 por barril.

“Além disso, mantendo o nível de preços da primeira semana do ano ao longo do próximo trimestre, já teríamos uma nova elevação acima de 8% no preço doméstico do gás natural para o segundo trimestre”, atenta Silva, da INTL FCStone.

Em relação ao terceiro trimestre do ano, a cotação em dólar apresentou alta de 14,2% e a em reais 17,3% (terceiro maior ganho trimestral dos últimos 5 anos).  Considerando a evolução anual, os ganhos em dólar e real foram respectivamente de 26,5% e 24,8% - marcando o segundo ano consecutivo de alta após a queda do petróleo em 2014.

O reajuste trimestral do preço do gás natural nos contratos de fornecimento da Petrobrás e da Bolívia seguem a movimentação média no mercado internacional no trimestre anterior.

Fonte: INTL FCStone

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