Degradação do solo agrava seca no ES e aumenta prejuízos no campo

Publicado em 26/09/2016 08:18

A forma equivocada de plantio e manejo do solo adotada ao longo dos anos em boa parte do Espírito Santo tem transformado grandes áreas produtivas em solos inférteis.

Um estudo do Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro) aponta que o estado tem 393 mil hectares de solo degradado, o que equivale a 16,65% da área agrícola total. Ou seja, a cada seis hectares cultivados um deles está infértil.

A degradação do solo nas áreas agrícolas concentra-se em maior parte nas atividades de pastagens e de café, especialmente na região Noroeste, devido à fragilidade dos solos, elevada erosividade das chuvas e pouca cobertura vegetal. Do total da área degradada, 238 mil hectares correspondem a áreas cultivadas com pastagens e 118 mil hectares com café.

Segundo o órgão, a ocupação do solo para o desenvolvimento de atividades agrícolas ocorreu, historicamente, de forma predatória em relação aos recursos naturais, com desmatamento indiscriminado, sem o planejamento correto do uso das terras e sem a utilização de práticas de conservação adequadas.

Esses fatores têm trazido uma série de consequências econômicas, sociais e ambientais ao produtor rural, ao setor público e a toda sociedade capixaba. 

Entre elas, a redução da capacidade produtiva do solo, assoreamento de cursos d'água, irregularidade no fluxo dos rios e córregos e períodos de seca e enchentes com maior frequência, além de poluição física da água, destruição de estradas e outros bens públicos.

Leia a notícia na íntegra no site G1 - ES.

Fonte: G1 - ES

NOTÍCIAS RELACIONADAS

O poder do autoconhecimento para uma gestão rural que gera valor
Fórum ATeG Senar na Fenagen vai debater assistência aos pecuaristas para otimizar produção
Cooperativas debatem com o governo federal medidas como acesso ao crédito
Irmãs seguem os passos do pai e assumem propriedade algodoeira em Candiba (BA)
Exportações de peixes de cultivo crescem 72% no segundo trimestre de 2024
CNA promove debate sobre ativismo judiciário e terceirização