Cotação elevada do dólar aumenta margem de lucro do agronegócio de Mato Grosso

Publicado em 06/08/2015 09:07

Com os consecutivos aumentos na cotação do dólar, que na terça-feira (04) ‘flertava’ com R$ 3,50, os produtores rurais de Mato Grosso estão conseguindo ter uma margem de lucro maior do que nos anos anteriores. Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a alta na moeda norte-americana influencia positivamente as vendas de soja, algodão, milho e de carne bovina.

Conforme o Imea, a soja está com preços internos bastante atrativos desde o mês de abril, quando o dólar exibiu grande aumento. O forte impacto da valorização da moeda estrangeira observa-se tanto no mercado imediato como no mercado futuro, impulsionando as negociações em um momento em que as cotações na CBOT não estão elevadas quanto em anos anteriores.

“Nota-se que enquanto as cotações externas são mantidas em ‘banho-maria’, próximas de US$ 9,50 por bushel, o dólar está conseguindo trazer momentos de sorriso ao produtor e à economia de Mato Grosso”, analisa o boletim da soja, divulgado nesta segunda-feira.

Quem também comemora a disparada na cotação do dólar são os cotonicultores, pois o patamar atual traz oportunidades de maiores rentabilidades e competitividade no cultivo do algodão. Explica o Imea que o atual cenário possibilita uma margem positiva para quem tem a intenção de realizar vendas da safra 2015/16. 

Leia a notícia na íntegra no site Olhar Direto.

Fonte: Olhar Direto

NOTÍCIAS RELACIONADAS

CONACREDI 2024: 6ª edição terá como foco a gestão de riscos no agronegócio
Fitossanidade no algodão: chegada do bicudo-do-algodoeiro completa 40 anos e ainda é preocupação para o setor
Exportações do agro mineiro mantêm crescimento e registram recorde de US$ 8,2 bi no semestre
Abapa traz relatório de retorno social sobre investimentos em projetos
MP abre crédito orçamentário para apoio aos produtores do RS na contratação do seguro rural
Após sequência de anos com problemas climáticos, produtores rurais no RS acumulam dívidas e seguem sem resolução