Na Folha: Custo de produção cai e compensa parte da queda de preços para produtores nos EUA, por Mauro Zafalon
Sem a ajuda do dólar, como no Brasil, os produtores norteamericanos amargaram uma queda de 7% nos preços recebidos no final de junho em relação a igual período do ano passado.
Uma das vantagens desses produtores foi que os custos também caíram, mas com intensidade menor: menos 4% no período.
O mais prejudicados são os produtores de grãos, cuja queda acumulada nos preços recebidos no período foi de 11%. Já os do setor de carnes tiveram redução de 5,5%, puxada pelo recuo nos preços recebidos pelos produtores de suínos: 30%.
Os pecuaristas, devido à queda na oferta de carnes e rebanho reduzido, conseguiram uma alta de 7% no mesmo período.
Em compensação, eles têm uma vantagem bem distante dos brasileiros. Os custos de produção caíram 4%, puxados principalmente pelo recuo de 35% no preço dos combustíveis utilizados no campo.
Os produtores estão pagando 8% menos pelos fertilizantes neste ano em relação a 2014 e 2% menos pelos produtos agroquímicos. Os inseticidas caíram 4,5%. Outro item de grande peso na formação dos custos, as sementes tiveram preços estáveis para os produtores norteamericanos, segundo o Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Colheita de café atinge 60% em Minas Gerais
A colheita de café da safra 2015/16 avança em Minas Gerais e já supera 50%, segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).
Na zona da Mata, o volume colhido já atinge 60% do esperado. No cerrado e no sul do Estado, o percentual é de 50%. Em algumas regiões de São Paulo e do Paraná, outros importantes Estados produtores, a colheita já se aproxima dos 60% neste final de mês.
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