A maior enchente da história do Rio Grande do Sul, supostamente, foi apenas uma "marolinha", por Eduardo Lima Porto
Pelos resultados apresentados na última edição da Expointer, aparentemente, a maior enchente da história do RS foi localizada e, definitivamente, não afetou o setor agropecuário no Estado.
Agora, a verdade pode ser vista de maneira clara e evidente. O sucesso da Expointer desmascara qualquer indício de crise no agro gaúcho, que divulgou enormes prejuízos e solicitou linhas de crédito de até 15 anos para a recuperação de diversas propriedades rurais, supostamente afetadas.
Os resultados comprovam, de maneira robusta, que o setor agropecuário gaúcho, de fato, não sofreu a "catástrofe" que vem sendo propagada. Afinal, a Expointer não teria anunciado um volume de vendas tão expressivo, não é verdade? Os anúncios das feiras costumam ser um termômetro confiável. Refletem negócios concretizados, cujas aprovações de crédito foram integralmente validadas, tudo sob o crivo de uma rigorosa auditoria independente.
Sob outro ponto de vista, os excelentes resultados da Expointer revelaram a postura leviana de quem questiona a competência do Governo Lula, que, por sua vez, vem demonstrando uma admirável austeridade na gestão dos gastos públicos. É possível vislumbrar, em breve, uma drástica redução do déficit fiscal, a eliminação de privilégios e o retorno dos investimentos em infraestrutura que o país tanto necessita. A segurança jurídica é um dos pilares de sustentação da economia brasileira. Se assim não fosse, a taxa básica de juros não estaria caindo a cada mês, e o crédito público/privado não teria se expandido de forma tão impressionante como ocorre atualmente. "NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESTE PAÍS..." estivemos tão bem!
Vivemos um momento extremamente favorável, o que tem levado os bancos a injetar dinheiro barato na economia, especialmente para o financiamento do agro. Os resultados da Expointer confirmam, de forma inequívoca, essa condição.
As máquinas e implementos estão custando metade do valor da safra anterior, os preços dos grãos estão em alta e as margens de lucro nunca foram tão favoráveis. O endividamento crônico do setor foi satisfatoriamente resolvido.
Tudo isso permitirá que o RS deixe no passado qualquer resquício de negativismo em relação à “pseudo-tragédia” da enchente.
Tanto é assim que respeitados prognosticadores preveem uma SAFRA RECORDE de soja no Brasil, com algo em torno de 170 milhões de toneladas, sendo que mais de 20 milhões podem ser originadas no RS. Há quem diga que o Estado poderia até superar a marca de 30 milhões de toneladas. Na mesma linha, talvez não seja um exagero ou excesso de otimismo pensar que o Estado poderá bater recordes na produção de arroz, já que os efeitos da enchente foram, de maneira inesperada, transversalmente benéficos para muitas propriedades.
Sugiro que os organizadores da Expointer adotem o lema do célebre personagem Buzz Lightyear: "Ao infinito e além...", com o objetivo de atingir os R$ 10 bilhões de faturamento em 2025.
Por fim, o RS tem muito a agradecer ao Governo Lula. Sua grande generosidade, sabedoria, transparência, diligência e gestão competente contribuíram decisivamente para a rápida solução dos problemas causados pela enchente, a qual, diga-se de passagem, pelos bons resultados da Expointer, não passou de uma “MAROLINHA”...