Análise de mercado do feijão

Publicado em 01/06/2010 16:02

FEIJÃO CARIOCA – Tendo em vista um leve recuo estratégico iniciado na semana passada ontem, durante o dia,  houveram ofertas  que não encontraram compradores nos níveis desejados pelos produtores. Não significou,  até o momento, uma baixa acentuada de preço, porém, isso certamente deixa os produtores inseguros. A sugestão dos corretores da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) é  que os produtores sejam cautelosos.  Convém, para aqueles que têm  feijão de excelente qualidade, nota 9 ou acima,  vender, pois a perda de cor pode não compensar retê-los. No entanto, a velha estratégia mais uma vez precisa ser colocada em prática: dividir o lote em três ou quatro partes e ir vendendo um pouco a cada dia ou semana dependendo da necessidade de caixa. Não se pode precisar o quanto o preço pode cair se os compradores persistirem em comprar o estritamente necessário, porém, cabe relembrar que 50% da safra Paranaense já foi colhida e muito perto deste percentual já foi vendido. No Paraná, o frio e os dias  de menor insolação dificultam a secagem e o amadurecimento do restante da safra, que ainda esta no campo. No atacado paulista, percebeu-se um volume de oferta de 13.200 sacas, entre amostras sobre o balcão e caminhões efetivamente no pátio, e o saldo foi de 4.200  sacas por volta de 8h. O preço teve como teto R$ 148 para feijão nota 9 e para o nota 8 cerca de R$ 127. 

 

FEIJÃO PRETO -  O mercado de feijão preto apresenta-se estável. Houve leve melhora dos preços  em São Paulo,  onde ocorreram vendas por até R$ 100 nesta madrugada. Os empacotadores aguardam com ansiedade o selo de qualidade 100% Feijão, do Ibrafe,  para justificar um diferencial de preço entre seu produto e o da concorrência predatória. No campo no Paraná, ontem, os preços estiveram na casa de R$ 75. É crescente o interesse dos principais empacotadores no feijão argentino que tem como pedida de US$ 730 até US$ 750 por tonelada na fronteira. Como existem lotes de feijão do ano passado também os argentinos forçam a venda de seus estoques remanescentes.

 

Preço da Saca de 60 kg

 

Fonte: Correpar

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